02jul11 - Comunidade (por Munir Soares)

 LAGUNA BEACH

Três candidatos disputavam a eleição, pelo comando da Colônia dos Pescadores da região da Laguna. “Seo” Antônio foi reeleito. Uma tarrafada de votos. Deu um banho nos adversários.Resultado deu margem a algumas deduções políticas.Temerárias, na verdade. 

___Chapa vencedora teve apoio do vereador Everaldo dos Santos (PMDB). Prova de que o prestígio do edil estaria em alta.

___ O prefeito Célio (PT) teria simpatia pela chapa dois, de oposição. Derrota seria sinal de que Sua Excelência perde apoio junto aos pescadores.

Políticos mais experientes não apostam nessa possibilidade, aliás, quando se falam em pesca, aqui, na terrinha, tudo é muito dúbio.

Temos pescadores filiados à Colônia de Pesca (Z-14) e ao Sindipesca (Sindicato), que oferece assistência médica e empréstimos aos associados. Quem é filiado ao Sindipesca, não vota na eleição da Colônia. Os dois órgãos não puxam a mesma rede. São antagônicos.

Temos, ainda, uma representação do Ministério da Pesca.

Em terra, tem mais botos que arraia miúda!

A Capitania dos Portos disciplina e fiscaliza toda a atividade pesqueira na região. À Polícia ambiental cabe a missão de coibir a pesca predatória.

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Os botos do complexo lagunar, cetáceos inteligentes e solidários, confusos, teriam recorrido à Associação dos Botos da lagoa Santo Antônio dos Anjos, pedindo instruções.

__ A quem direcionar os cardumes de tainhas? Aos pescadores inscritos na Colônia, ou aos filiados ao Sindipesca? Os botos teriam que ter carteira de pescador? Fornecidas por qual entidade?

Enquanto não houver definição, os pescadores deveriam usar, durante a pescaria, camisetas de suas associações corporativas. O boto “trabalharia” para a cor de sua predileção.

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E como ficaria a delimitação da área de pesca destinada aos pescadores amadores, aposentados? Por enquanto, parece que este pessoal fica “indefeso”.

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LAGUNA BEACH – 2

Na lagoa, num ponto atrás do Mercado Público, local onde outrora fora o trapiche do vapor “MAX”, da firma Carl Hoepcke, a pequena draga opera, tranquilamente, fuçando o canal. No cais sempre tem alguém, duvidando da eficácia da obra.

Vereador Cleosmar Fernandes, da tribuna da Câmara, torpedeou a referida draga, afirmando que a tal embarcação, só está fazendo marola, “dragando” água.

Deu a entender, que tudo não passa de enganação. Se cumprir sua missão, será um milagre.

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Quando começou o trabalho, a draga tinha o nome de “Cidasc II”. Trocou de denominação, agora, é a draga SANTA PAULINA. Com nome de santa, é só esperar pelo milagre. Rogai por nós.

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LAGUNA BEACH III

Do outro lado da lagoa, num recanto belíssimo, debruçado sobre a água, fica a localidade de Bananal.

Todos estavam convictos de que, mesmo com a transformação do Distrito de Pescaria Brava em município, Bananal continuaria pertencendo a Laguna.

Esta semana, ao determinar os locais de votação para o próximo pleito, o TRE- SC considerou Bananal como integrante do colégio eleitoral do novo município, isto é, Pescaria Brava.

Da Câmara, vereador Eraldo, esperneou. Com a palavra o senhor Célio Antônio, prefeito Municipal de Laguna.

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As águas de Laguna Beach continuam agitadas.

 

INTERROGAÇÃO

Foi um final de semana frio e chuvoso. Os acadêmicos da UDESC ocuparam todos os espaços. Ruas, hotéis, quadras esportivas. Uma festa da juventude. Milhares de jovens.

Na cerimônia de abertura dos jogos, no ginásio Bertoldo Werner, o prefeito Célio Antônio não marcou presença e nem se fez representar.

Por que tal atitude?

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IMPROVISAÇÃO

De uma “VAN” escolar, saltam os alunos. Na praça Polidoro Santiago, Magalha, as crianças procuram um pastinho, improvisam o campo e começam a pelada.

Já que não foi possível construir no local uma área esportiva, por que não transformá-lo numa réplica da praça do Vila (Moreira Neto) espaço de lazer para idosos, jovens e crianças?

Esporte e lazer, antídotos contra as drogas.

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NOTINHAS POLÍTICAS

MERECIDAMENTE - Antônio dos Santos, engenheiro da Celesc, presidente do Diretório Municipal do PMDB de Laguna é confirmado como Gerente Adjunto da 19ª SDR.

 

--- Tono Laureano (PMDB) em alta no paço municipal. Teria emplacado mais um importante cabo eleitoral na Administração do prefeito Célio Antônio.

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__ SUCESSOR

Extra oficialmente, informamos que a vereadora Jussalva Matos já teria escolhido seu herdeiro político. Seu sucessor seria o filho Patrick.

Candidato a vereador. Por Laguna, ou Pescaria Brava?

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EFEMÉRIDE

Helena Sebolt, esposa do saudoso Álvaro Sebolt, que durante muitos anos trabalhou com o marido na Farmácia Sebolt, neste sábado, com toda a família, estará comemorando 90 anos de vida. Parabéns.

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{su... vê se cabe a charge aqui}

A PEDIDO

O TAMANHO DA TAÇA

 

O time de futebol suíço da Caixa Econômica Federal, agência Laguna, disputava o Torneio Inter-Regionais. Conseguindo o que parecia impossível, classificaram-se para o final da competição.

Waldemar Souza, o técnico, parecia preocupado.

___ Com a capacidade técnica da equipe adversária?

 __ A força física dos zagueiros?

___Não, a preocupação do técnico Waldemar era com o tamanho das taças.

Antes do começo da partida, chamou o Piston, o armador do time e homem de confiança. Confabularam, longamente.

Piston saiu, apressadamente e retornou com uma fita métrica. Atitudes estranhas, que o público acompanhava, sem entender. 

Os troféus foram, cuidadosamente, medidos. Naturalmente, o “caneco” destinado ao campeão, era bem maior.

Após a medição, Waldemar apanhou uma ficha, e correu em busca de um telefone.

Começa o jogo. A partida em andamento, e o técnico Waldemar, ausente.

O jogo, já com Waldemar na boleia, terminou empatado. Disputa em penalidades máximas.

Lelé vai cobrar. Ajeita a bola. Se fizer, é campeão. Piston, agindo como pombo-correio, chega com a contra-ordem.

___ Bota pra fora! Ordem do Waldemar. E assim, foi feito. Novo empate.

Nova disputa.

O técnico continuava cabisbaixo, murmurando coisas: 

___ Não é possível, 1,20 metro é o máximo, e ela tem 1,32 metro...

___Eureka! Gritou Piston. A tampa, sem a tampa, ela cabe... Foi a salvação.

Geraldo ia decidir. Waldemar berrou: Faz! Faz o gol!

Bola na rede. Vitória. Laguna campeã! Uma taça, sob medida.

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Após a comemoração, Lelé, o gerente, foi pedir explicações ao técnico Waldemar.

___A sede social do nosso time é a Pizzaria Chedão, e nós queríamos saber, com certeza, qual a Taça que caberia, de pé, sobre o balcão do bar.

___ E por que a demora?

___ Telefonamos ao professor Marega (vizinho da antiga Pizzaria). Ele teve que arrombar a porta, para obter todos os dados.

Fomos salvos em cima da hora, “na Tampa”!

A festa continuou com um ensopado de mariscos, preparado pelo mestre Alvinho Sebolt.

 

A BARRA PESOU

Lideranças da região da ilha foram surpreendidas com a notícia de que o aterro, para elevação do leito da estrada Barra/Camacho seria feito com material retirado dos terrenos, que margeiam a rodovia. Uma vala, de 9,00 metros de largura, em toda a extensão, forneceria a matéria prima.

Proprietários dos imóveis atingidos, reagiram. 

___ Como ficaria a vala, futuramente? 

___ Fechar-se-ia, pela ação do tempo, teriam dito os engenheiros da obra.  Mais enrolação?

Novo impasse. Com a palavra as autoridades competentes.

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Sugestão nossa: O tal valão seria transformado num açude quilométrico, povoado com várias espécies de peixes. Um “pesque e pague” turístico. Financiado e mantido pela Empreiteira da obra, até o fechamento da vala.  

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SUCESSO 

A peça de Jairo Barcelos “Procura-se o Homem”, encenada pelo Grupo Municipal de Teatro GEMT foi excelente.Texto difícil, muito bem ensaiado. O espetáculo teve quase duas horas de duração, e os atores permaneceram no palco, sem qualquer interrupção.

Os veteranos atores Thiago Santiago, Cida Milezzi e Arlene Miranda deram um show de interpretação. Jovens intérpretes como Antônio Monteiro, Renato Dias e Aládia Martinho Réus mostraram talento e muita desenvoltura em cena.

Na plateia, o ex-prefeito Mario José Remor. Durante seu mandato foram criados os atuais Grupos de Teatro: “TERRA” e “GEMT”.

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PODER EFÊMERO “O que vem a ser, em suma, um presidente da República, ou um prefeito?

O detentor, em certo e determinado momento, de um imenso poder. Mas, por excelência, efêmero e caduco. O DIA DE ONTEM o viu humilde, mesureiro, abandonado, passeando a sua solidão, e o seu nada, por entre a distraída multidão.

O DE AMANHÃ o verá outra vez, sozinho, cumprimenteiro, desprezado, sob os desdéns e remoques de inimigos e curiosos”.

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