05abr14 - Tubarão: Comunidade revoltada com a demora resolve fazer serviço que é da prefeitura

A precariedade de várias ruas de Tubarão é de conhecimento de muita gente. Os casos mais críticos ocorrem no interior da cidade. A comunidade de Rio do Pouso é uma delas. Cansados de pedir e de promessas, alguns agricultores e outros moradores resolveram fazer o serviço que é de competência da prefeitura. Eles utilizam as máquinas de suas propriedades para tentar amenizar os problemas de buracos, lama e poeira da estrada geral. Todos estão indignados com o abandono do bairro, que vive da agricultura e praticamente todos os dias precisam da estrada para transportar as colheitas. Em alguns pontos a situação é tão crítica que os caminhões e muito menos carros pequenos conseguem trafegar. Apenas tratores e outras máquinas maiores conseguem se locomover. 

“É uma situação muito triste. Sofremos com a poeira em dias secos e com os buracos e lama nos dias de chuva. Já ligamos. Já fomos na prefeitura, mas cansamos de tanta promessa. Por isso resolvemos fazer o serviço da prefeitura. Precisamos da estrada em boas condições para que possamos escoar nossa colheita. É um fato lamentável. Em tempos de eleição prometeram muita coisa e nós acreditamos. Mas o mundo dá volta e saberemos o que fazer”, disse um morador do local. O caso foi postado e comentado nas redes sociais, inclusive com fotos.

O secretário de governo Matheus Madeira, afirmou que a prefeitura tem conhecimento destes problemas, mas que os poucos veículos disponíveis dificultam os trabalhos. “Estamos cientes do que acontece. Mas não podemos estar em todo local ao mesmo tempo. Precisamos ampliar nossa frota da Patrulha Mecanizada para que possamos fazer este tipo de trabalho. Pedimos paciência à população”, salientou. 

 

Moradores de Rio do Pouso utilizando as máquinas de suas propriedades: “Já ligamos. Já fomos na prefeitura, cansamos de tanta promessa. Por isso resolvemos fazer o serviço deles”

 

 

 

Secretário de Governo, Matheus Madeira, só sabe pedir paciência à população