09nov13 - Orleans: Animais mortos e abandonados nas ruas constituem perigo à saúde pública

Abandonar animais domésticos em vias públicas e parques tem sido uma prática cada vez mais frequente nas cidades. E no período de dezembro a janeiro, fase de férias, a quantidade de animais abandonados cresce em média 1.000 %. Dentre as práticas no período de férias, a justificativa para abandonar um animal é para viajar. Essa é a preocupação do vereador Cristian Berger, o conhecido Kiki. Na sessão da Câmara de Vereadores de Orleans, ele expôs sua preocupação com a quantidade de animais soltos no interior. “Lá no sítio da Ponte Preta apareceu mais dois, eles vem totalmente debilitados, machucados e com medo, e agora que teremos o período de férias muitos soltam animais por tudo quanto é canto”, declarou o edil. Depois disso, na manhã de quarta-feira (06) dois animais foram encontrados mortos, aparentemente envenenados, no bairro Jardim das Orquídeas, em Orleans. Um gato e um cachorro foram encontrados por moradores, mortos no meio da rua, como mostram as fotos. Segundo relato dos habitantes, no mês passado, outros dois animais, já haviam sofrido com este ato de vandalismo e ninguém sabe quem está fazendo isso com os pobres animais. Todos sabem que os animais mortos e abandonados na via pública, constituem um atentado à saúde. Faz mal a saúde e polui o ambiente. Segundo o investigador da Polícia Civil de Orleans, Vitor Mattos, uma pessoa que abandona, explora ou aprisiona um animal em casa pode ser processado e perder a guarda do animal. A lei de proteção aos animais é a Lei Federal 9.605/98 que abrange os crimes ambientais. Segundo o artigo 32, abuso, maus-tratos e mutilação em animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos podem gerar pena de três meses a um ano de prisão, pena a ser acrescentada em caso de morte do animal.