12set15 - Orleans: Vereador pede ao prefeito que tire a cidade das páginas policiais

10/09/2015 12:02
A cidade de Orleans, presente de casamento do imperador D. Pedro II à sua filha Princesa Isabel, por ocasião de seu casamento com o Conde d’Eu e tendo seu nome escolhido em homenagem ao Príncipe de Orleans e Bragança, outrora servida pela Estrada de Ferro Donna Thereza Christina (EFDTC), que abrangia a região carbonífera, em sua privilegiada localização geográfica, entre a serra e o litoral, município também conhecido como "Capital da Cultura", agora vive constantemente nas páginas policiais nos jornais e imprensa em geral. Essa gestão do Dr. Marco Cascaes ficará marcada na história por ter levado o município para ao noticiário policial. A terra do príncipe de Orleans e Bragança, bem como a Capital da Cultura agora é lembrada por atos de corrupção. O pior nessa história é que tão cedo à cidade não deixará de frequentar as páginas policiais, visto que novos atos da atual administração continuam sendo investigados e existem fortes indícios de crimes praticados do grupo político do prefeito contra o erário público. O vereador Pedro Orbem na sessão da Câmara de Vereadores de Orleans, em sessão da última terça-feira (8) afirmou com todas as letras: “Toda semana a cidade está nas páginas policiais, na semana passada não deu outra, fizeram um concurso público aqui em Orleans e o mesmo já está sendo investigado para ser anulado. Toda semana é uma coisa nova, mas só coisa ruim para o nosso município. Esse concurso está sendo investigado, pois haviam cartas marcadas. Só passava quem eles queriam. Está na hora do nosso prefeito, tirar o nome de Orleans das páginas policiais, é vergonhoso para nós vereadores e para o povo”, lamenta Orbem em seu desabafo. O presidente da Casa das Leis, Mário Coan, também se manifestou: “É preciso colocar eleitoralmente a pessoa certa no lugar certo. Gerenciar uma cidade não é um ato simples, isso requer responsabilidade e algumas competências. Chega de enrolação. A forma de exercer o poder somente pelo carisma é muito arriscada porque precisa ter perícia em administrar recursos que ultrapassam R$ 70 milhões. O mais interessante, quando se fala em recurso público, é que o orçamento gasto, não se transforma em benfeitoria para sociedade, mas o dinheiro é gasto, ora, se não tem benfeitoria era para sobrar recursos, eu não entendo”, exclamou Coan.  
 
Pedro Orbem: Concurso público está sendo investigado, pois haviam cartas marcadas

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