18jul15 - Tubarão: Fechamento da Cecrisa agita Câmara de Vereadores

17/07/2015 12:20
Os tubaronenses foram pegos de surpresa com o anúncio no último fim de semana do encerramento das atividades de produção da Cecrisa - Unidade Industrial 2, conhecida por Incocesa, localizada no bairro São João, em Tubarão, feito pelo diretor de gestão da Cecrisa Revestimentos Cerâmicos, Cesar Antonio Valiati. Com o fechamento da empresa, na Cidade Azul, a preocupação é da colocação dos 156 funcionários que ficarão sem exercer suas funções. O assunto foi debatido na sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Tubarão, na sessão do dia 13 de julho, segunda-feira. O primeiro edil a se manifestar sobre o assunto foi o pepebista Zaga Reis. “É preocupante a situação, onde diretamente 150 empregados se não quiserem ir para outra unidade em Criciúma serão demitidos. Agora, já pensou uma pessoa locada aqui em Tubarão tendo que mudar, ou ter que ir todo dia para Criciúma e voltar? Lamento esse fechamento, pois é uma empresa com mais de 30 anos em Tubarão”, disse Zaga durante seu pronunciamento. O tema também veio à pauta através do vereador tucano Nilton Campos. “A empresa conta com 200 funcionários, hoje ela fechou uma parte, praticamente até setembro ela deve estar toda paralisada, é preocupante, pois é difícil trazer uma empresa grande para o município. A Cecrisa tem atualmente 1 milhão de peças em estoque, pois só produz o piso 20x20 e 40x40, tamanho pouco usado hoje. Os maquinários não foram modernizados, não acompanharam a evolução. Podemos, quem sabe, conversar com o secretário de Desenvolvimento Econômico, para ver se existe alguma forma de incentivar as empresas que estão aqui. Realmente é preocupante, são 200 famílias que serão prejudicas com o fechamento e a cidade deixando de arrecadar”, elucidou Campos. Em aparte, o suplente de vereador José dos Passos Machado Mendes, o Gago (PMDB), informou que mora no bairro São João há 35 anos e que nos anos 1986/87 trabalhou na Incocesa. “Eu lembro que naquela época quando chegávamos no comércio para preencher uma ficha, era só mencionar que trabalhava na Incocesa que você era respeitado, as pessoas vendiam tudo, liberavam porque era uma firma conceituada, naquela época a empresa tinha 1.200 funcionários”, disse.  Também em aparte, o vereador petista Paulo Henrique Lúcio (Paulão), frisou que realmente não houve investimento na unidade de Tubarão, por parte da empresa. “O que me deixa triste é que Tubarão por muito tempo aguentou a Incocesa, aqui foi um berço da cerâmica também, acho que faltou mais responsabilidade por parte do empresariado, já que aqui ganhou muito dinheiro, agora que Tubarão está em via de crescimento, faltou um pouco mais de coragem e investimento”, finaliza.  
 
 
Nas redes sociais o assunto também virou polêmica:
 
Reginaldo Silva: “É... mais uma vez, perdemos para Criciúma”
 
Daniel Farias: “Esta unidade de Tubarão há muito já tinha reduzido seu quadro funcional e nos últimos anos seguia em ritmo lento como grande parte das grandes empresas do ramo que vem hoje importando pisos cerâmicos da china e apenas remarcando suas embalagens. O grande problema está no alto custo de produção nacional que vem onerando toda a indústria do nosso País”. 
 
Guga Representações: “E viva o PT quebrando todo Brasil”
 
Rafael Lemes de Vargas: “Pagamos o preço por ter políticos fracos!”
 
Paulo Rodrigo: “E o CONDOMÍNIO INDUSTRIAL para tentar trazer novas empresas para a cidade nada? ACORDA PREFEITO...”
 
Eduardo Augusto: “E enquanto Criciúma cresce, Tubarão desaparece e nenhum político local faz nada para mudar essa situação... Não lembro a última vez que vi uma empresa se instalar em Tubarão”
 
Jú Alves: “Criciúma arrebenta Tubarao em mil pedaços. É só ir lá para ver a diferença”.
 
Daniel Coan: “A próxima a sair por falta de ajuda da Prefeitura será Hidra que era a antiga thermosystem”
 
A preocupação é com a colocação dos 156 funcionários que ficarão sem seus empregos 

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