21jan12 - Pessoas (por Gladys Helena)

20/01/2012 20:52

 

O Retorno
Aos leitores que ficaram com saudade do Jornal A Crítica durante este pequeno período em que refrescamos a memória e lubrificamos os computadores, queremos reafirmar o compromisso de um ano promissor e repleto de informações. Lembramos apenas que o jornal no mês de janeiro circulará com 8 páginas. E para quem navega na internet, as atualizações no plantão de notícias seguem normais a partir desta segunda-feira, 23, no site www.jornalacritica.com.br.
 
Sem tragédias
Entre Natal e Ano Novo ficamos em Tubarão. Grande parte dos tubaronenses estava na praia ou viajando, outros curtindo Laguna, Jaguaruna, trabalhando ou de férias. A última semana do ano foi tranquila, pacata. Uma maravilha. Já na primeira semana do ano fomos para o Rio Grande do Sul com toda família. Santa Maria e a capital Porto Alegre foram destinos certos. Na segunda semana do ano fomos para a Praia do Rosa, conhecer a beleza das praias por aquelas bandas. 
 
Tinto I
Não quero saber se o prefeito de Orleans, Jacinto Redivo  está bem ou mal nas pesquisas. Quero saber como andam os processos que ele responde...
 
Tinto II
O prefeito de Orleans, em entrevista a uma rádio local disse que apenas no começo de março, sua administração estará 100%. Ora... que é isso... o povo já está esperando há 3 anos, agora ainda vai ter que esperar até março? É muiiiiito tempo para uma administração ficar boa...
 
Mais um
Está em tramitação na Câmara de Deputados o projeto do Décio Lima (tinha que ser de Santa Catarina – PT) que proíbe a venda de sapatos com salto alto para meninas menores de 12 anos. Estes poderão ter só 2 centímetros de altura. Que besteira, deputado. E pensar no quanto ganha um deputado, para fazer uma Lei esdrúxula como esta. Como é que o deputado vai controlar esta Lei sem pé e nem cabeça? O que vai impedir uma mãe comprar um sapato com salto máximo de 2 centímetros e depois levar no sapateiro para aumentar o tamanho do salto? Deputado, vá se preocupar com coisas maiores, que o nosso Brasil tanto necessita.
 
São Sebastião
Festa em louvor a São Sebastião será realizada neste domingo, 22, às 10 horas em Vargem do Cedro. São Sebastião é o protetor da Humanidade, contra a fome, a peste e a guerra. Além disso, é o padroeiro da paróquia de Vargem do Cedro, município de São Martinho.
 
Atiçando I
O PDT de Orleans, através do reitor Celso de Oliveira Souza, promoveu na semana passada um encontro para filiados e simpatizantes no Unibave. Sinal que o partido já está se mexendo visando às eleições de outubro. Celso é pré-candidato a prefeitura local.
 
Atiçando II
Estiveram sentados na mesma mesa essa semana, o presidente municipal do PP de Capivari de Baixo, Bilico, o vereador Ricardo Arboite e o empresário Claudir Antônio de Bitencourt, da Império da Construção.  A conversa principal foi em torno das eleições municipais. Tanto Bilico, como Claudir, como o ex-prefeito Moacir Rabelo da Silva  não descartam a possibilidade de se candidatarem ao executivo capivariense. 
 
Vagas
Estão precisando de médico plantonista no Hospital São Sebastião de Treze de Maio. Sinal que a classe não está sendo valorizada ($$$) lá. Dr. Roger Augusto, ex-secretário da Saúde de Tubarão é plantonista naquele nosocômio.  
 
Poucos
Quem diria que o PDT em Tubarão atualmente tem só oito pré-candidatos à Câmara de Vereadores. Segundo o presidente Vilmar Bresciani o partido coligará com outros na chapa proporcional para poder eleger pelo menos um vereador. E pensar que em tempos áureos e não muito distante, o partido de Brizola chegou a ter 3 vereadores na casa. 
 
Talento
O estilista Everton Moraes assina com muita competência o vestido de noiva de minha filha Dalita, que irá se casar em 19 de maio do corrente.
 
Aprendam!
Quando George Leber era ministro da Defesa da Alemanha Ocidental (na época, eram duas), foi-lhe perguntado se havia alguma semelhança entre o cargo e o primeiro ofício, de pedreiro: "Em ambos, não se pode ter vertigem das alturas".
 
Co-irmão:
Uma amiga me enviou por e-mail uma pequena gafe do site do Diário Catarinense datada em 16 de março de 2011: “NAUFRÁGIO - Mergulhadores resgatam corpo resgatado por mergulhadores”... Nossa... e olha que é o mais famoso diário do estado. Se eles podem errar, imagine nós... 
 
Torpedo
Recebi um torpedo, de um assessor de um político, me desejando Feliz Natal e Ano Novo. Nada contra, se o torpedo fosse assinado pelo assessor. Mas que nada, no final da mensagem vinha o nome do político e seu telefone.  Quer dizer, o político nem sabe para quem seu assessor mandou torpedos. Apaguei na mesma hora. Nem agradeci.
 
Eleição
Fique preparado leitor: Este ano vai ser um “saco”, pois tem eleição municipal. O que vai ter de candidato sorrindo pra ti, te abraçando, te beijando, batendo nas suas costas e tudo mais... Você vai até ganhar aquela visita na sua casa para pedir o seu voto e da sua família. Te falar um monte de abobrinha.  Prometer um monte de coisa, que não irá cumprir nem 10%. Até porque depois de eleito ele vai esquecer tudo. Já se dê por contente se ele te reconhecer quando te encontrar. Alguns, depois das eleições, costumam virar a cara. Só daqui a 4 anos voltam a fazer a mesma ladainha já manjada.
 
Matei a minha mãe
 
# Eu tinha 7 anos quando matei minha mãe pela primeira vez.
 Eu não a queria junto a mim quando chegasse à escola em meu 1º dia de aula,
eu me achava forte o suficiente para enfrentar os desafios que a nova vida iria me trazer.
 Poucas semanas depois descobri aliviado que ela ainda estava lá, pronta para me defender não somente daqueles garotos brutamontes que me ameaçavam, como das dificuldades intransponíveis da tabuada.
# Quando fiz 14 anos eu a matei novamente. Não a queria me impondo regras ou limites, nem que me impedisse  de viver a plenitude dos vôos juvenis.
Mas logo no primeiro porre eu felizmente a descobri viva.
Foi quando ela não só me curou da ressaca, como impediu que eu levasse uma vergonhosa surra de meu pai.
 #Aos 18 anos achei que mataria minha mãe definitivamente, sem chances para ressurreição. Entrara na faculdade, iria morar em república, faria política estudantil,
atividades em que a presença materna não cabia em nenhuma hipótese.
Ledo engano: quando me descobri confuso sobre qual rumo seguir voltei à casa materna, único espaço possível de guarida e compreensão.
#Aos 23 anos me dei conta de que a morte materna era possível, apenas requeria lentidão... Foi quando me casei, finquei bandeira de independência e segui viagem.
Mas bastou nascer à primeira filha para descobrir que o bicho 'mãe' se transformara num espécime ainda mais vigoroso chamado 'avó'. Para quem ainda não viveu a experiência, avó é mãe em dose dupla... Apesar de tudo continuei acreditando na tese da morte lenta
 e demorada e, aos poucos fui me sentindo mais distante e autônomo, mesmo que a intervalos regulares ela reaparecesse em minha vida desempenhando papéis importantes e únicos, papéis que somente ela poderia protagonizar...
#Mas o final dessa história, ao contrário do que eu sempre imaginei, foi ela quem definiu: quando menos esperava, ela decidiu morrer. Assim, sem mais, nem menos, sem pedir licença ou permissão, sem data marcada ou ocasião para despedida.
Ela simplesmente se foi, deixando a lição que mães são para sempre! 
Ao contrário do que sempre imaginei, são elas que decidem o quanto esta eternidade pode durar em vida, e o quanto fica relegado para o sublime terreno da saudade...  
 
Alexandre Peleggi
 

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