24out15 - Comunidade (por Munir Soares)

23/10/2015 09:06
A MUSA DO SARONG
Dos mares do sul para o Atlântico Sul
O Grupo Vida e Arte, sob a liderança de dona Glaci, conhecida artista plástica, promove eventos, sempre em benefício da Ala Psiquiatra do nosso hospital Senhor dos Passos. Na semana passada, o evento programado pelo Grupo, foi dedicado, inteiramente às mulheres, do tipo, homem não entra. A mulherada caprichou no visual. Alegria e solidariedade era o lema da festa. Todas elas, fantasiadas de havaianas, transformaram o hotel, no Havaí do Atlântico.
Em meio a todo aquele glamour, uma delas roubou a cena. A “garota”, caracterizada de Dorothy Lamour, a grande atriz de cinema da década de 40 que tornou mundialmente conhecido o traje típico das havaianas. A performance da nova versão de Doroty Lamour até que merecia ser retratada numa tela de dona Glaci. Ela, de sarong e colar dançou a Hula ao som do Ukulele, instrumento típico havaiano. Divertiu-se. Ninguém a reconhecia. A revelação gerou expectativa. Afinal, quem era a musa do sarong?
Disseram-me que, para não infringir o regulamento da festa, só para mulheres, o repórter-fotográfico Elvis Palma disfarçou-se de “Dorothy Lamour” e, discretamente, fez seu trabalho. Como não estive lá e não houve vazamento de nenhum Selfie, ficamos sem poder comprovar a veracidade dos fatos.
 
 
 
HAVAIANAS E ESPANHOLAS
Maria Amélia, que integra o time da dona Glaci, divertiu-se na festa ao lado das duas filhas. Ao ver as fotos lembrei-me de um baile de carnaval da terceira idade. Assim narrei o fato: “Caras e coroas, num poético esforço nostálgico tentam reviver os gloriosos tempos dos carnavais de salão. Enquanto o SESC organizava o baile da Sociedade Recreativa Congresso Lagunense, o casal Lucas e Terezinha garantia o baile da Divina Idade, no Clube Blondin (atualmente, ambos os clubes estão interditados, por falta de segurança). O blocos ricamente fantasiados faziam “entrada” nos clubes, sob intenso foguetório. Naquele ano, enquanto as meninas faziam a “concentração” no salão de beleza da Maria Amélia, Otto Siqueira, seu marido (já falecido) estava concentrado no consultório do odontólogo Dr. Juaci Ungaretti. Nossos repórteres o entrevistaram à saída do consultório do dentista:
___ Dor de dente em pleno carnaval?
___ Não, estou apenas dando uns retoques na alegoria do bloco da Maria Amélia.
___ Como assim?
___ Minha dentadura precisa estar afinada com a fantasia delas.
___ Não entendi!
___ As meninas do nosso bloco irão fantasiadas de espanholas e eu sou o encarregado de tocar as “castanholas”...”.
 
 
 
E COMO ANDAM AS COISAS NA SANTA TERRINHA?
___ UMA BABILÔNIA!
___ Na terra de Anita, até colchão está dormindo no ponto. O outrora movimentado Centro Social Urbano foi desativado e interditado pela Vigilância Sanitária e Defesa Civil. Esta semana um vereador teria flagrado, naquele local, um depósito de colchões, abandonados e se deteriorando. Colchões que teriam sido doados para serem entregues a instituições filantrópicas e pessoas carentes.
Maria Inês, presidente da Fundação Irmã Vera, que funcionava no local, afirmou, em entrevista radiofônica que o vereador em questão estava apenas fazendo sensacionalismo e criando um fato político. Maria Inês afirmou também que está retornando à sala do trono, na chefia do Gabinete do Prefeito, sem deixar a presidência da Fundação Irmã Vera.
 
 
 
BRIGUINHAS INTERNAS
Em entrevista ao radialista Souza Junior até o Felipe Remor soltou o verbo. Disse Remor que deixou a Secretaria Municipal da Saúde por não concordar com a interferência indevida do Secretário de Administração e Finanças em sua pasta.
 
 
 
BOLA PRA FRENTE
Não conheço os bastidores do governo municipal da Laguna. Observando, de fora, a impressão é de uma administração apática, tendo à frente um governante que jogou a toalha antes do fim da luta. Governo que passa à população um clima de desânimo e de falta de comando. Este, senhor prefeito, não é o momento de deixar a peteca cair. É hora de chutar o pau da barraca. O povo que o elegeu exige, que o senhor recoloque o trem na linha ou então, que peça o boné e desça na próxima estação.
 
 
 
FOFOCAS NA IRMANDADE
Durante a semana, pelas esquinas da vida, uma meia dúzia de fofoqueiros, comentava o seguinte:
___ A crise teria provocado a reaproximação entre duas figuras importantes na Irmandade do Reino da Babilônia.
No entanto, já no início da semana, o retorno de Maria Inês ao comando do Gabinete do prefeito, teria ocasionado nova ruptura entre os irmãos Everaldo e Antônio.
 
 
 
ALINHAVO
Na noite de terça-feira, na sede do PMDB, na rua 15 de novembro, figuras do partido alinhavavam os últimos acertos, para a composição do Diretório a ser eleito neste sábado. Waldomiro (Macho) é candidato de consenso. Entre os peemedebistas presentes à reunião, notamos: Felipe Remor, Maria Inês, Rochinha, Macho e outros. 
 
 
 
MUITA FIEIRA E POUCO “PEÃO”
Pedido de verba, para contratação de mão de obra terceirizada, foi barrado na Câmara, em primeira votação. Vereador Zezinho (PT) pediu vista. Grana daria para o dobro das contratações pretendidas. Seria muita fieira para pouco peão. Edil é o mesmo, que fotografou os colchões no Centro Social Urbano. A grana em questão seria administrada pela Maria Inês, da Fundação Irmã Vera. No âmago da questão estaria a briga por vagas na Câmara em 2.016?
 
 
 
A BANDA DO RINCÃO
Na secular Rua do Rincão, onde um dia Anita Garibaldi residiu, a banda musical Carlos Gomes tenta sobreviver. Sua sede está desmoronando. Dizem que o maestro Deroci, estaria usando as baquetas para segurar o telhado. O projeto para reforma do prédio, com recursos do PAC das cidades históricas, foi pro saco. A prefeitura dormiu no ponto. Demorou a prestar as informações solicitadas e aí, veio a crise, o dinheiro sumiu, e a banda dançou. Bem que alertamos aqui, desta humilde trincheira.
Teriam oferecido ao maestro uma casa, no Centro Histórico. Por estranha ironia, o imóvel está localizado em terreno de Marinha.
___ E, daí?
___ Se é de Marinha, então, ele pertence à “UNIÃO” que já é outra banda...
Se não houver mobilização, o maestro Deroci vai ensaiar “saudosa maloca,” e ir pra rua, apreciar a demolição.
 
 
 
LABIRINTO URBANO
O trânsito em Laguna continua um caos, desvios por toda parte, mal sinalizado, esburacado. Um labirinto urbano capaz de deixar minhoca com torcicolo. A Avenida Marronzinho é a menina dos olhos do prefeito Everaldo. Realmente, uma obra importante, com quatro pistas, que desafogaria o trânsito do Centro Histórico, e melhoraria o acesso à Praia do Mar-Grosso. Digo, melhoraria, pois a construção do Trevo Alemão, na av. Chico Pinho, obra que deverá durar mais de 60 dias deverá dificultar o tráfego de veículos na entrada da cidade, neste final de ano. O Trevo é imprescindível, e facilitará o fluxo de veículos, principalmente caminhões, das indústrias pesqueiras de Cabeçuda, até a BR 101 e vice-versa. Deus queira que não chova muito, e a obra possa terminar em tempo recorde, sem provocar congestionamento durante a temporada.
 
 
 
A GALERA DO IATE
Estivemos no calor do Borralho do Iate Clube de Laguna. O delegado Nazil Bento Junior ofereceu aos amigos, uma feijoada, feita no capricho, pelo mestre Bongiolo. Galera eclética, advogados, professores, bioquímico, economiário, comerciantes, industriais, juiz, corretor de imóveis, bancário, arquiteto, etc. Entre os políticos, alem do ex-prefeito anfitrião, os ex-vice-prefeitos Zeno Alano Vieira e Fernando S.Lopes, vereadores Kek e Vilsinho. Representando a Pizzaria Chedão, Roberto Righetto, ex-vereador Nelson Mattos. Edésio Joaquim, por recomendação médica não compareceu ao rega-bofe do “Borralho”. No setor feminino destaque para Salete, Lenira e as esposas do Nazil, Zeno, Reinaldo e do Leandro, procurador de prefeitura. La fora, na lagoa, Helder e Mano da Escola “Laís de Guia”, ministravam aulas de direção náutica. Três figuras icônicas do Iate Clube, Enos Kruger, Décio (Barraca) Araujo e Marianto Fernandes. Estão atracados ali, desde o tempo do navio “Oscar Pinho”. Dizem que o trio é fichado na Capitania, e eles utilizam como documento de identidade, uma carta náutica.
 

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