25out14 - Orleans: Presidente da Coorsel desmente vereador

24/10/2014 14:54
O Presidente da Coorsel - Cooperativa Regional Sul de Eletrificação Rural, que atende às cidades de Treze de Maio, Orleans, Pedras Grandes e o bairro São Cristóvão de Tubarão, rebateu as críticas do vereador tucano Mário Coan de Orleans. Mário acusou a Coorsel de ter dívidas junto a Celesc. “Orleans tem uma grande parcela representativa da Coorsel, eu me espanto que esteja sendo buscado um parcelamento ou uma negociação de dívidas junto a Celesc no valor de R$ 1.023.740,98”, disse Coan em sessão plenária. Surpreso e pasmo com as inconsistências, O presidente da (Coorsel), Ivanir Vitorassi, reuniu documentos para rebater e desmentir Coan. “Ele como funcionário da Copozan, é excelente. Como vereador, cumpre lá com seu papel. Quando ele (Mario) presidiu a Fundação Hospitalar Santa Otilia, vendeu salas que não existia e eu nunca usei qualquer tipo de expediente para questionar ele. O que me aborrece, é que o vereador, nem associado é, apenas tomou as dores do seu companheiro de partido, Arlindo Cechinel, que foi afastado das funções de secretário da atual diretoria, porque era remunerado e não queria trabalhar” disparou. Vitorassi relatou que Arlindo recebia como secretário e se negava a lavrar os livros de atas nas reuniões. “Eu perguntei a ele, seu Arlindo, o senhor precisa fazer as atas. Ele disse que não faria, alegava sempre problema num braço e que não faria. Convocamos uma assembleia, que contou com a presença de quase dois mil associados, e todos votaram pelo afastamento do seu Arlindo. Ele até tentou voltar via judicial, mas não levou” enfatizou Vitorassi.   O Presidente da Cooperativa ainda esclarece que a irreflexão da acusação foi um erro crasso: “O CDE – Custeio de Desenvolvimento Econômico, vem sendo cumprido e cada vez que o governo Federal nos repassa, nós pagamos a CELESC. E foi essa conta em aberto que ele se referiu sem saber que isso vem sendo efetivamente cumprido. Só neste mês, deste valor equivocadamente propagado pelo vereador, já pagamos R$ 770 mil, restando ainda pouco mais de R$ 300 mil que em chegando os repasses que ainda vamos receber de Brasília, que totalizam mais de R$ 400 mil, haveremos de saldar a CELESC. Isso está dentro de um cronograma já pré-estabelecido”, adiantou. Dois outros pontos foram descritos como fundamentais para a Cooperativa e foram exibidos pelo Presidente: 1)Um Certificado de Adimplemento expedido pela ANEEL, datado de 09/10/2014 e com validade até dia 08/11/2014 atestando que a COORSEL encontra-se adimplente (ato, processo ou efeito de adimplir; cumprimento de uma obrigação; adimplência) no recolhimento das quotas da Reserva Global e outras taxas. 2) Num gráfico da Cooperativa, a amostragem de reajustes tarifários que mostra que a Coorsel teve um efeito real a menor em termos de aumento da conta de luz de 2011 até 2014, da ordem de -32% comparado a outras Cooperativas. Num ranking das cooperativas, a Coorsel teve o menor aumento entre todas do Brasil. “Alguns não se conformam com as vitórias que nossa diretoria, todos juntos, estamos conquistando. Eu não governo sozinho. Aqui todos opinam e me ajudam e é só ver como vai a saúde de nossa Coorsel. Veja a atual sede da cooperativa, ampliamos, melhoramos e ainda temos o fato positivo de sermos a Cooperativa que teve o menor reajuste tarifário. Como em março de 2015 teremos eleições, eles começaram cedo a nos apunhalar. Mas fiquem certos de que nossa gestão seguirá firme, com ética, humildade, coragem e seriedade, defendo os interesses de todos os cooperados” finalizou.
 
Presidente da Cooperativa Regional Sul de Eletrificação Rural (Coorsel), Ivanir Vitorassi
 
 
 
Vereador esclarece quanto às afirmações do presidente da Coorsel
O vereador Mário Coan, autor dos questionamentos sobre a atual gestão da Coorsel, defende-se da condição de não associado e vai mais longe: “Ele é muito corajoso! Não sou candidato contra ele e nem sei quem será. Mas, quem me procurou há um tempo atrás para falar sobre a Coorsel foi ele em um almoço junto com o Rodrigo Tezza e até me falou “em segredo” que a energia que é “vendida aos cooperados por até R$ 1.200.000,00 custava na época em torno de R$ 80.000,00” – o que me espantou, pois é uma margem gigantesca e poderia então ser transferida aos cooperados por um custo bem menor” disparou.  Outro assunto que desagradou o edil foi quanto a sua gestão na Fundação Santa Otilia, mencionada por Vitorassi e sua defesa: “Quanto às salas do hospital ele deve ver as atas do Conselho e o parecer do Ministério Público quanto a minha gestão, isso é assunto mais que encerrado e uma coisa não tem nada a ver com a outra. Luto pelos moradores de minha cidade, isso inclui os cooperados da Coorsel, pois dependem de energia de qualidade para realizar suas atividades” asseverou. Mario Coan adiantou ainda que irá buscar informações mais precisas, e pede ao presidente da cooperativa para que envie para ele na Casa do Povo de Orleans, a posição financeira e o extrato junto a CELESC dos últimos três meses com o valor da compra mensal /consumo e os valores a pagar de parcelas a vencer de consumo ou não. “Quero o balanço patrimonial, a DRE, o Fluxo de caixa, a abertura de débitos e responsabilidades decorrentes de operações com características de crédito e as informações e os registros de medidas judiciais que constem ou venham a constar do Sistema de Informações de Crédito (SCR), gerido pelo Banco Central do Brasil - Bacen, ou dos sistemas que venham a complementá-lo ou a substituí-lo, referentes a Coorsel, aí dou um parecer técnico de terceiro, se ele desejar, sobre sua gestão” disparou Mário Coan. A reportagem ainda tentou localizar Arlindo Cechinel, possível pivô deste desentendimento, mas não foi possível.
 
Vereador Mário Coan

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