27fev16 - Tubarão: Abandono de cães - um velho problema de difícil solução

26/02/2016 08:55
Os benefícios da presença de um animal de estimação em casa não se restringem às alegrias que ele proporciona a toda a família. Esta convivência também pode contribuir, além do bem-estar psicológico, na prevenção e no auxílio ao tratamento de várias patologias. Então, qual será o motivo que leva os donos de animais a abandoná-los na rua como se fossem objetos de descarte? Falta de tempo para se dedicar, falta de dinheiro para cuidar da saúde do animal ou para comprar ração de boa qualidade? Não, não são esses fatores que fazem com que o abandono cresça cada vez mais e sim a falta de responsabilidade e de conscientização da importância da interação sadia entre os seres humanos e animais, a fim de garantir a saúde e a segurança pública, a preservação do meio ambiente e o resguardo da ordem social. O vereador Felipe Felisbino preocupado com aquela acadêmica que na semana passada foi mordida por um cão de rua dentro do Centro de Convivência da Unisul de Tubarão, propõe a realização de uma reunião pública para tratar especificamente sobre os animais de rua da cidade, pois de acordo com a lei nº 3759, de 20 de junho de 2012, o Centro de Controle de Zoonoses de Tubarão não é canil ou depósito de animais, e retirar os cães das ruas não é obrigação desse estabelecimento, a não ser que “seja suspeita de raiva ou outras zoonoses; submetido a maus tratos por seu proprietário ou mantido em condições inadequadas; seja mordedor vicioso, constatado por autoridade sanitária; que estejam em sofrimento e maus tratos”, entre outras. Portanto, segundo Felisbino, cabe à casa das leis tubaronense, construir junto com a comunidade uma solução para este problema. “O Campus Tubarão da Universidade esta dominado por cães de rua. Semana passada teve aquele acidente com uma aluna, que foi mordida pelo cão de rua e teve a sua perna toda rasgada. A praça de alimentação e outras localidades então dominadas pelos cães. Antigamente a carrocinha que auxiliava, hoje não. Precisamos conscientizar a população, o governo, a sociedade de defesa dos animais que nós temos endereço, legislação, recursos no Governo Federal para auxiliar na manutenção dos Centros de Zoonoses para este problema. Não é culpa do governo, não é culpa do Centro de Zoonose, é sim da falta de recursos e da adequação da legislação. Temos que construir uma saída”, solicitou o edil.       
 
Nanny P. Cascaes, foi atacada por um cão no Centro de Convivência da Unisul

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