28jan12 - Cricri (por Salmon Flores)

ANATOMIA DE SUCESSIVAS TENTATIVAS DE GOLPE

Todo este imbróglio para promover mudanças na Gerência de Educação começou com o próprio deputado Edinho Bez, ao convidar o Prof. Maurício para ir ao seu apartamento em Tubarão, com a justificativa de que precisava de todos na sua eleição de prefeito.

Disse que  faria mudanças na Gerência de Educação o que levou a uma consulta  do Prof. Maurício ao presidente do PMDB, Dalton Bardini.

O fato, é que o ensino nas escolas estaduais de Tubarão piorou muito na  atual gestão. A média do IDEB está abaixo da média estadual, quando em 2005, medido pelo IDH, estava acima. Os dados são do Ministério da Educação e foi matéria de capa do jornal Notisul. Isso pode ser conferido na Internet. No ENEM 2010, Todas as escolas estaduais de Tubarão, exceto uma, fizeram pontuação menor que no ENEM 2009. Ou seja, a derrocada no ensino das escolas estaduais de Tubarão,  é geral, devido  ao abandono de uma série de práticas que ajudam a melhorar a aprendizagem. E foi diante deste quadro e de outras informações, que o presidente Dalton autorizou a   consulta  às pessoas para compor o quadro da GERED.

Na segunda feira passada (16), esteve no apartamento do deputado Edinho em Laguna o professor Maurício; o presidente do PMDB, Dalton; os 1ª e 2ª secretários do partido, respectivamente, Alexandre Morais e Dionísio Quadros; o vogal da Executiva, Giovane Brasil e outros. Foi mais de três horas de conversa sobre os diversos aspectos da eleição vindoura, o deputado Edinho analisou a lista dos indicados para a GERED, sugeriu nomes e assinou ofício ao governador Colombo, juntamente com o presidente Dalton, solicitando as mudanças. A justificativa do ofício foi de recuperar o nível de ensino, perdido na atual gestão.  Um dia depois, na terça feira passada(17), inesperadamente, o deputado  Edinho liga para o Prof. Maurício ( E o próprio Professor me expôs por telefone)  para dizer que estava sendo ameaçado pelo vereador Jarrão devido às mudanças. Ele até perguntou, se o Edinho  ganhava ou perdia votos com o Jarrão.

 Em função das “ameaças”, o deputado solicitou ao presidente Dalton uma reunião que ocorreu no Diretório na 5ª feira passada (19), presidida pelo próprio deputado. A gritaria dos que lhes são próximos (Edgar e Marçal, do Jarrão e do Luís Reis - candidato a vereador, último colocado que fez menos de 90 votos), contra as mudanças, foi tanta que era possível ouvir do outro lado da rua e nada se decidiu. Além de não ser reunião da Executiva, porque estavam pessoas que  a ela não pertencem  e, nem do diretório, porque este não foi convocado.

 No sábado passado(21), o deputado Edinho disse no  jornal Diário do Sul, negando a  sua própria assinatura, que a decisão agora é da Executiva. Assim sendo e, como na baderna de 5ª feira nada se decidiu, a Executiva foi convocada, durante o sábado e o domingo, através de mensagem de texto, cujo recebimento por todos foi comprovado, para tomar a decisão na 2ª feira (23) às 20 horas. Diferente do que disse o deputado Edinho no programa do Arilton Barreiros, que a reunião fora convocada na 2ª feira de manhã para realização ainda na 2ª feira ao meio dia.

O que levou o deputado a se “equivocar”, quanto aos dias e horários da convocação e da realização da citada reunião, para contestá-la e dizer, na mesma entrevista, que agora quem decide é o Diretório, foi o placar da decisão: 5 votos favoráveis às mudanças (Dalton, Dionísio, Geovane, Pazim, Alexandre), solicitadas pelo deputado, através de ofício, com assinatura também do presidente do partido, ao governador; 1 voto contra (Marçal, assessor do deputado) e 3 ausências (Edgar, Jair Tártari, todos próximos do deputado e o Jarrão que, para deputado federal sempre votou no Edson Andrino e agora é Edinho Bez). Se todos tivessem comparecido, o placar seria 5X4, pela mudança. Agora eles dizem, sem o menor pudor, de que quem decide é o Diretório?

Resumo da Ópera: Primeiro o que valia era a assinatura do deputado federal e do presidente do partido. Depois, vieram as ameaças e  passaram a não valer  mais. O que passa a valer é a decisão da Executiva do PMDB( 0 deputado disse isto no jornal Diário do Sul de sábado).  Como a decisão da Executiva não foi favorável à assessores e próximos do deputado, também não vale mais. Passaram a dizer  que o que vale agora é a decisão do Diretório. É uma sucessão vergonhosa  de tentativas de golpes. 

Um homem que aspira ser Prefeito de Tubarão, deputado Edinho Bez é pressionado para negar a sua palavra e a sua assinatura devidamente publicadas? Desrespeitaram a decisão da Executiva do PMDB, que tem prerrogativa legal para fazê-lo e, passam a falar de reunião do Diretório, para decidir o que já foi decidido.  Uma  vergonha. 

Tudo isto, deflagrado pelo próprio Edinho ao autorizar contatos com as pessoas para compor a Gered. Tudo isto para  manter a incompetência comprovada pelo IDEB no comando da Educação estadual de Tubarão. 

Os que o pressionam são os mesmos que pressionavam o Genésio. O Genésio acabou-se politicamente, mas eles estão muito bem. E agora fazem  o mesmo com o Edinho.   

Se ganharem a prefeitura, 1) é para acabar com a educação municipal como já acabaram com a estadual, para atender interesses escusos? , (2) Como vão controlar os seus assessores e seguidores, quase todos mal falados na cidade, se não conseguem agora, 3) As palavras e as assinaturas vão continuar valendo nada?

 O problema maior é que para chegar à prefeitura é preciso unir o PMDB, mas ao contrário, eles estimulam a discórdia e a cizânia entre os seus membros.   

 

 De novo Brutus? 

E não é a primeira vez que o deputado Edinho Bez, nega a sua assinatura neste episódio da Educação.  Jurou que não assinou o ofício para tirar a professora Lourdes da GERED. Quando sua assinatura foi descoberta, justificou que a tinham falsificado, mas não houve nenhum Boletim de Ocorrência contra os supostos falsificadores. Agora assinou ofício para tirar a atual gerente e arruma justificativas fúteis para dizer que esta não vale? 

  

O troco

Tereza Meneghel, ex-sogra de Joares Ponticelli, abandonou o PP e migrou para o PMDB. Como prêmio receberá a confiança do então novo partido e assumiu a boleia da Gered. Agora, o PMDB quase que como consonância, vai rifá-la. João de Souza seria a bola da vez. Tereza ao que parece  teria entrado em desgraça quando deixou de resolver e ou atender apelos partidários, talvez se achando intocável. Vai pagar o preço!

 

Beto Lima I

A queda do empresário Beto Lima, na famigerada ponte da Congonha é a típica tragédia anunciada. Surpreendeu-me, com tantos lugares para passear de bike. O talentoso empresário vai justamente cruzar sobre a comprometida Ponte da Congonha?

Ora, ora, pois... 

 

Beto Lima II

O empresário é bem sucedido.  Deve boa parte de seu sucesso a esta terra. Douto do problema da ponte foi teimosia passar por lá de bike, colocando sua vida em risco. Poderia ter poupado a sofrida cidade de tantos deboches que correm nas redes sociais, denegrindo Tubarão que acredito piamente, ele ame tanto quanto eu. A publicidade toda foi dada, porque se tratava do Beto Lima, cidadão bem aquinhoado. O Luiz Fernando, filho do amigo Fernando (Informática) trancou o pneu da moto e foi parar dentro d’água. Quase morreu afogado. Não esculachou políticos e sua cidade em nenhuma rede social. Carros de outras pessoas humildes tiveram iguais ou piores situações enfrentadas naquele mesmo local. E não se deu toda essa publicidade ingrata que só escandaliza a cidade. Culpe a quem de direito. Para isso temos um fórum em Tubarão e uma plêiade de extraordinários advogados. Lamentável!

 

E-mail recebido: 

Nome: Roberto Afonso Nunes - E-mail: roberto@hotmail.com

Assunto: desrespeito

Mensagem: Sr. Salmon... Passando por Laguna, em frente a um colégio estadual, me deparei com uma coisa estranha, todas as escolas do estado são pintadas com as cores do estado, no entanto a escola Básica Comendador Rocha, está pintada com as cores do PP, pois seu diretor é filiado ao partido. Será que o gerente de Educação da Regional de Laguna permitiu esse absurdo? Será que o secretário regional é conivente com o diretor, um tal, Norberto Amorim? Será que o governador esta sabendo disso? Gostaria que o senhor publicasse na sua coluna que é bastante informativa e lida. Se quiser publicar o meu nome pode fazê-lo Não tolero absurdos como este. Um abraço sr. Salmon. 

 

Parabéns, amigo!

Tubaronense nascido na rua Rui Barbosa, apaixonado torcedor do Leão do Sul, o ex-aluno do Colégio Dehon, Acioli Antônio de Olivo, foi convidado pelo ministro Raup para assumir a secretaria de articulação parlamentar do Ministério de Ciência e Tecnologia, em Brasília. O convite foi feito pelo ministro no momento em que o seu irmão, Julio Cancellier, visitava a redação do jornal A Critica, na manhã de quinta-feira (26). Acioli enviou a mensagem: "acabo de receber o convite do ministro e aceitei". O nome do pesquisador do INPE foi encaminhado à Casa Civil a fim de preparar o ato de nomeação que será assinado pela presidente Dilma. Na foto, o novo assessor do ministro e Julio Cancellier em visita a tia Pina, na semana passada, em Capivari de Baixo.

 

Geada

Prefeito Tinto (Orleans) telefonou e pediu ao presidente da Câmara de Orleans – Antônio Dias André (Geada) - PMDB, fosse até o seu gabinete na prefeitura. Tinto quer ressuscitar o projeto do Badesc que gerou bate-boca ano passado na casa do povo. O prefeito queria uma extraordinária, mas Geada discordou. Por telefone, o presidente nos disse que o fim do recesso será a semana que vem e que a primeira sessão ordinária do ano ocorrerá dia 06/02. “Pelo regimento, 05 vereadores poderiam até solicitar a extraordinária, mas não ocorreu e não concordo. Pedi ao Prefeito que preparasse tudo e enviasse semana que vem para que todos os procedimentos sejam tomados dentro da legalidade. O ano passado esse projeto do Badesc já gerou muita polêmica. O valor era de R$ 3.500,000,00 (três milhões e quinhentos mil) e agora o prefeito quer reapresentar pedindo R$ 3.800,00 (três milhões e oitocentos mil reais). É difícil um prognóstico, mas vamos cumprir com nosso papel aguardando o projeto para analisar quais foram as alterações e se chegar a um acordo para saber se dá ou desce” disse o presidente.