30maio15 - Comunidade (por Munir Soares)

JANTAR A LUZ DE VELA

O restaurante no trevo de acesso à cidade estava bombando. Boa comida, cardápio variado e atendimento de primeira. Local amplo, com três ambientes propiciava realização de, até, três eventos simultâneos. O local era arrendado. “Nem” Chede, arrendatário, não cabia em si de contente. Freguesia fiel. Negócios em franco progresso.

A notícia daquele final de semana não estava no cardápio. Falecera o pai do proprietário. Quando Chede chegou já encontrou o “prato feito”. O defunto, bem passado, estava sendo velado num dos salões do restaurante, e havia um jantar programado para a noite. O dono, um alemão, turrão, ignorou todos os argumentos do Chede. O falecido ficaria ali, em banho-maria, até a hora do sepultamento. Não havia tempo de cancelar o ágape. O jeito era recepcionar os visitantes, e desviá-los do salão fúnebre.

___ O Chede está chic, jantar a luz de velas, e com música ao vivo...

___ Pena que a trilha sonora pareça música de velório...

___ Eu passei por lá, achei estranha a decoração dos pratos, mas a salada de flores está ótima.

___ Feita com rosas?

___ Não, esclareceu alguém, com cravo-de-defunto...

Um freguês, atrasadinho, e bem calibrado, errou de sala e acabou entrando na fila de pêsames, pensando que era a bicha do rango. Assustado, ao perceber o erro, nervoso com o inusitado da cena, colocou água benta na caipira, e sumiu do recinto.

Meses depois, já recuperado do macabro festim, “Nem” foi informado, que o proprietário havia sublocado o estabelecimento para um tal “Texas Gril”, que fizera uma proposta irrecusável. O dobro do que o Chede pagava. Um ano depois, em surdina, o “Texas” colocou tudo no caminhão (móveis, pratos e talheres, utensílios domésticos, incluindo freezer, geladeiras, fogão etc) e sumiu. Na rua ficou somente a placa com o cardápio que dizia: Prato do Dia: Pato enrolado.

E, assim, termina a história que começou com um morto, e terminou com um Vivo, muito vivo...

 

 

 

KEK – O RETORNO

Na semana que passou, o vereador KEK resolveu sair da muda e, novamente, cantar de galo. Da tribuna da Câmara, durante quase 30 minutos, acionou a metralhadora giratória, tendo Zezinho Siqueira (PT) como seu municiador.

___ Quem é o ET da Babilônia:

Edil Siqueira denuncia existência de um Bloco de Passes, no valor de R$ 44 mil. Com esse valor só ser for para viagens extraterrestres, concluiu ele. Caça ao ET já teria sido iniciada. Por decreto, Sua Excelência teria autorizado o “Puxão de Orelha” em todos os funcionários, do sexo masculino. Segundo nosso amigo Edésio, entre os ETs, puxar a orelha é uma forma erótica de estimular o crescimento do órgão reprodutor do macho (Falometro). O projeto “puxa-puxa” já estaria em funcionamento. Puxou a orelha, botou passarinho pra fora, é ET. Ainda não se sabe qual o efeito nas mulheres de outro mundo. 

 

 

 

FANTASMAS

KEK falou de fantasmas, que estariam assombrando o Reino da Babilônia. O vereador não estaria sob o efeito dos “Despachos,” que colocaram à frente de sua casa? Saravá!

 

 

 

HOMEM INVISÍVEL

KEK informa: secretário, que teria sido exonerado, continua dando as cartas pelos corredores do reino.

 

 

 

SANTA DO DIA

KEK afirma, e reafirma, que é amigo do prefeito e do irmão do prefeito, mas não é devoto de santa INÊS. Não rezam pelo mesmo catecismo. Na pendenga com a poderosa Chefe de Gabinete o edil tem levado a pior. Só consegue audiência com o prefeito se tomar a benção da Poderosa.

 

 

 

AUDITORIAS 

KEK pede auditorias em todas as secretarias do município, mas não apresenta nenhuma prova concreta de irregularidades.

 

 

 

EM TERRA DE “SANTOS” anjo não tem vez

O pessoal do “Anjo som” continua indo de Herodes a Pilatos ou de Leonardo a Maria Inês, e não consegue receber o dinheiro do carnaval.

 

 

 

TEMPOS DE VACAS MAGRAS

Nas últimas semanas duas casas comerciais do Centro histórico fecharam as portas.

___ Continua o descontentamento com a presença da “Feira do Brás”.

___ Quem autorizou o funcionamento? – Quem recebeu o dinheiro? São perguntas feitas por alguns comerciantes.

___ a “TOMADA DA LAGUNA” NAUFRAGOU, NOVAMENTE, SÓ FALTA O ANÚNCIO OFICIAL.

___ “ROSA FOLIA” – Carnaval de inverno, também, está na corda bamba. Sem garantia de retorno financeiro evento poderá ser cancelado.

___ Com o atraso na remessa de dados dos projetos, e cortes nas verbas do PAC, Prefeito Everaldo ainda conseguirá liberar verbas para as obras de restauração dos clubes blondin, congresso, União Operária e Carlos Gomes?

 

 

 

QUANDO A BOCHA NÃO BROXA 

A Prefeitura não deu bola, mas a turma da bocha, sem qualquer apoio dos órgãos municipais , com recursos próprios, participou dos Jogos Catarinenses da Terceira Idade. Sob a batuta do técnico Edésio, os garotos Jaime Donário, Lazinho, João e Borges conquistaram a Medalha de Bronze.

 

 

 

NA PRAÇA POLIDORO SANTIAGO

A Academia de Ginástica ao ar livre, virou sucata, com todos os aparelhos quebrados e enferrujados. Um lixo que põe em risco a integridade física dos alunos da Escola Ana Gondin que por ali circulam diariamente.

 

 

 

BATATINHA E CASTANHA

O Prêmio Jovens Cientistas, do CNPQ, este ano com o tema “Segurança Alimentar e Nutricional” teve como vencedora na Categoria Mestre e Doutor, a cientista lagunense Bárbara Rita Cardoso, pesquisadora da USP –SP., que constatou que o uso diário de uma castanha-do-brasil pode manter a turma da terceira idade, longe do Mal de Alzheimer.

Bárbara é filha do casal Hênio (Veículos) e Raquel. Parabéns aos pais e à filha. Quando jovem, Hênio ganhou o apelido de “Batatinha” pois era freguês da churrascaria Peralta, e não dispensava a porção diária do crocante tubérculo comestível. Após a pesquisa da filha, Hênio trocou a batatinha pela castanha.

Hênio que é presidente da Escola de Samba “Xavante” já teria enviado ao prefeito Everaldo dos Santos um ouriço, fruto da castanheira, para avivar a memória de Sua Excelência, que poderia estar sofrendo de “alzheimer político,” pois nem se lembra mais, que Laguna tinha desfile de Escolas de Samba.

 

 

 

NO TEMPO QUE LAGUNA TINHA SAMBA NO PÉ

Bastava um tambor, um prato, e uma fila de foliões para formar o Zé Pereira. A Celesc havia comprado o casarão do senhor Carlos Remor. A turma que trabalhou na obra de restauração tinha ritmo e harmonia. Vereador, engenheiro Jorge da Rosa que administrava os trabalhos, na ocasião, era o Presidente da ES Vila Isabel. Mestre Rodrigues- o Português, restaurador, era também carnavalesco dos “Democratas”. Nagib, auxiliar do Portuga, tocava pandeiro no “Xavante”. Rafa, filho do Português, era o puxador de samba dos “Amigos da Onça”, enquanto o Cesar, pintor, filho do Bentinho da “Mangueira”, tocava na Bateria. Até o Cassemiro do “Boi de Mamão”, também pegava na massa.

 

 

 

RESISTENTE 

O vetusto prédio onde funcionava o antigo Hotel Rio Branco, mesmo com seu piso superior interditado pela Defesa Civil resistiu aos impactos provocados pelos buracos e máquinas da confer. Está firme o “velhinho”.

 

 

 

CORRUPÇÃO NO MUNDO DA BOLA 

FBI entra em campo e prende sete dirigentes DA FIFA. O brasileiro José Maria Marin, vice- presidente da CBF, ao ser detido teria declarado à imprensa:

___ Eu não sabia que no futebol, “receber bola” era crime!