Tubarão: Estacionamento Rotativo voltou a ser assunto na câmara

A empresa Extran é a responsável pelo estacionamento rotativo da cidade azul. Implantado há quase três anos em Tubarão, o sistema de vagas rotativas nunca funcionou na prática. O antigo sistema de estacionamento rotativo foi suspenso em 2010. De lá para cá quase nada mudou.  O tema entrou em discussão na sessão ordinária da câmara de vereadores desta semana. O vereador Caio Tokarski (PSD) propôs uma audiência pública entre os vereadores, entidades de classe (Sindilojas, CDL e Acit), prefeitura e os representantes da Extran para discutirem o problema. “Agora eles estão falando que vão trazer um software que funciona em Dubai, então é mais uma temática para tentar salvar um contrato que há muito tempo não é cumprido”, explica Tokarski, que não entende porque a prefeitura não reincide o contrato com o Consórcio. “Essa empresa deve ter uma capacidade de convencimento fora do normal, por ficar três anos enrolando...” disse Caio. Preocupado com o assunto, o vereador Edson Firmino alertou para um dado interessante: A empresa parece que já arrecadou recursos que teriam que ser repassados ao município e não foram “isso já justificaria um rompimento de contrato”, atentou o peemedebista. Caio disse que esse seria o propósito da audiência. “Saber o quanto que essa empresa arrecadou até o presente momento, quanto investiu, quantos funcionários ela contratou, porque é um negócio muito mal explicado, é estranho. A capacidade de endividamento dessa empresa deve ser fantástica, um negócio extraordinário para conseguir se manter tanto tempo sem arrecadar recursos”, duvidou o vereador. Felipe Felisbino foi outro que entrou no embalo e pediu que fosse feito uma analise do balancete econômico da empresa, por achar impossível que a empresa consiga por tanto tempo aportar recursos e não receber nada. O edil Eraldo lembrou que o projeto passou pela câmara e 15% da arrecadação desta empresa seriam para o município. 

 

 

Área azul não funciona e não há controle de rotatividade 

 

 

Tokarski: “Essa empresa deve ter uma capacidade de convencimento fora do normal, por ficar três anos enrolando...”