01out11 - Tubarão: Falta de equipamentos adequados gera indignação em estudantes de curso de massoterapia

30/09/2011 18:26

 

Inconformados pelo alto valor que despendem para as mensalidades, a falta de equipamentos adequados e, segundo denúncias, o local é improvisado, alunos da Micromix Tubarão, mandam e-mail para nossa redação, num verdadeiro desabafo. Ouvida pela reportagem, a direção da empresa/escola nega as acusações e coloca-se à disposição para visita da reportagem do Jornal A Crítica, na próxima semana.
Nesta semana, a reportagem do Jornal A Crítica recebeu e-mail, cujas fontes estamos preservando a pedido do autor para evitar retaliações futuras, com esse desabafo, que, conforme a autora foi encaminhada com denúncia para a ANVISA, através de sua Ouvidoria: “Ola, sou estudante da Micromix de Tubarão SC e estou decepcionada com o descaso com nós alunas do primeiro curso de massoterapia da cidade. Não tem equipamentos adequados, não tem macas específicas, o local é improvisado, exceto a professora que é excelente e a mensalidade que não é perdoado nenhum centavo. Vou citar algumas coisas que acontecem em nosso curso:
 
Macas: o que seria o essencial são 4 apenas uma é de massagem o restante é de depilação onde as modelos e nós alunas muitas vezes ficamos com os pés para fora ou saímos com mais dores não da massagem, mas sim das macas..
Lençóis: recebemos apenas UM para 4 macas sendo de casal usado amarelado e ainda manchado chega a ser nojento...
Toalhas: recebemos um “jogo” uma de banho outra de rosto não muita novidade também usada manchada e não é totalmente branca, terrível
Papel: o primeiro foi trazido um rolo de papel de presente “terão que usar porque foi caro” palavras da supervisora... era barulhento não absorvia o óleo e nada adequado
Recipiente: recebemos 2 potes de uso de cabeleireiro um roxo e outro vermelho
ÓLEO: não existe...
Pia: se quisermos lavar as mãos temos que sair da sala e ir ao banheiro... lugar de uso de todos
Sala: é improvisada tem um monte de cadeiras junto um caos
Higiene: nossa sala é suja, o chão tomado de areia as lixeiras ainda contem lixos da aula anterior.
 
Sinceramente, não acredito que a ANVISA tenha liberado esse curso com tão pouca qualidade. Me sinto envergonhada de estar passando por isso já que quero muito ser uma profissional da área de massoterapia, mas o descaso é desanimador. E não falo só de mim. Todas estamos muito frustradas com o curso. E a pergunta é, se estamos pagando mensalidades em dia o curso não é barato, valor total de R$ 1.800,00, se não tiver desconto, para ter esse tipo de ambiente de trabalho, como podem dizer: vamos “Preparar o aluno com as competências e habilidades práticas necessárias para o exercício da profissão de Auxiliar de Massoterapia. O aluno será capaz de identificar qual será a melhor técnica para utilizar em cada paciente? Técnicas orientais e ocidentais, com aplicações terapêuticas, estética e relaxamento, proporcionando o relaxamento muscular e sensação de bem estar, melhorando assim a qualidade de vida do paciente e agregando valor ao seu trabalho. Capacitar o aluno com informações primordiais para o seu eficaz ingresso no mercado de trabalho.” Onde está nosso dinheiro para estar estudando em uma calamidade?  Desse jeito acho difícil conseguirmos ser bons profissionais e essa propaganda está mais que enganosa. Está um cúmulo participar disso!Estou pagando o curso com muita dificuldade e exijo respeito! Estou primeiro falando com vocês, mas se não tomarem providências vamos ter que procurar nossos direitos. Façam uma visita e vejam com os próprios olhos. Segundo alguns órgãos no Brasil a Massoterapia está vinculada a ANVISA e por isso, submetida às fiscalizações Estaduais. Obrigado aguardo soluções”.
Via telefone, por volta das 12 horas de ontem, sexta-feira (30), o diretor da Micromix, Jonas Francisco Cavalheiro, negou qualquer uma das denúncias feita pela aluna. “Isso é coisa de gente que quer nos prejudicar. Todos estão convidados para conhecerem nossa Escola e também ver de perto que os equipamentos adequados estão à disposição além de seleto número de professores. A pessoa que falou isso está equivocada. Tem de identificar ela sob pena de se abrir processo de calúnia e difamação”, disse Jonas Cavalheiro. Ele convidou a reportagem do Jornal A Crítica para visita na próxima semana, sexta-feira (07), às 13 horas, objetivando conhecer as dependências e os cursos que vem sendo administrados pela Micromix Tubarão.
 

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