02jul11 - Psicologia no Cotidiano (Graciele Locks)

06/07/2011 15:28

 A mulher 2011: dos perfis mil, da vítima à revolucionária.

 

Aos desavisados o “dia mundial da mulher” já passou e é comemorado no dia 8 de março, e não surgiu simplesmente com o intuito de ser mais uma data comemorativa. A data remete à manifestações femininas por melhores condições de vida e trabalho. E o que temos de ganhos neste mais de cem anos de reivindicações?

Hoje pode não ser a data em questão, mas é válido lembrar que a sociedade tem passado por diversas mudanças, e estas mudanças perpassam pelo papel da mulher e como ela é vista e aceita socialmente. 

As mulheres que sofrem violência doméstica ainda têm muito que conseguir, a começar pelo reconhecimento de sua atitude de libertar-se de uma relação doentia a qual elas se deixam aprisionar. É fato, que muitas mulheres assumem o papel de vítima e que há muito pouco (quase nada) o que se fazer em casos onde a atitude de mudança não parte do desejo real de virar a página.

Quando uma mulher que sofre este tipo de violência chega aos consultórios psicológicos, geralmente trazem consigo algum diagnóstico psiquiátrico. É sabido que a violência pode sim gerar e ampliar disfunções na saúde mental das pessoas (não só das mulheres), contudo, deve-se tomar cuidado para não cair no pragmatismo de que “tudo é psicológico” e delegar total responsabilidade à mulher esquecendo-se de que existe muita coisa envolvida, desde a visão do problema individual até a compreensão social e de gênero. 

Do mais, melhore sua vida no que puder e se precisar de ajuda não exite; a sua vida pode ficar bem melhor se você permitir!

 

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