02jun12 - Pessoas (por Gladys Helena)

01/06/2012 20:25

 

Pronto atendimento
 A Câmara Municipal de Capivari de Baixo, acatando proposição de autoria do Ver. Onassis da Silva da Bancada do PP, solicita ao prefeito: “conforme promessa de campanha na eleição passada onde continuaria com o pronto atendimento 24hs aberto fato este que até o momento não ocorreu. Solicitamos então que o pronto atendimento passa a atuar 24hs a partir do mês de junho, pois com a arrecadação deste município e o descaso do Prefeito Municipal para com a população na área da saúde, solicitamos com urgência a abertura do P.A 24hs”.
 
Uma?
Sobre a Ponte entre Orleans e Urussanga: Na sessão da câmara, o presidente Geada pediu ao menos uma lâmpada na entrada e na saída da ponte. Edésio disse que estava de acordo, só que legalmente Orleans não pode colocar no município de Urussanga. Geada interferiu dizendo que a “Ponte é de Orleans, não de Urussanga, ela faz interligação, ela liga Orleans a Urussanga, mas a ponte é nossa. E tem mais um detalhe: se por acaso houver a necessidade de pedir para Urussanga uma lâmpada, que eu não queria fazer isso, entrar nesse ridículo, a gente vai fazer, mas acho que fica feio, então vamos iluminar o que é nosso...[...] O vereador Edésio Marchioro está com a razão em fazer as suas solicitações para clarear as idéias. Não somos contrários a sua interferência, somos inclusive agradecidos por isso” O requerimento foi aprovado por unanimidade
 
E nas Explicações pessoais
Vereador João Tezza Francisco: “sobre esse requerimento do presidente, sobre a iluminação, ideia brilhante, iluminada, que pedíssemos então uma participação de Urussanga não com três lâmpadas, mas sim com 10 lâmpadas para ficar uma iluminação bonita porque aquele povo da Pindotiba merece isso. Para não se ter um prejuízo só de Orleans, que seja conversado com alguém de Urussanga”.
 
Secretário Mário
Na última sessão da câmara de Orleans a vereadora Berenice esteve ausente por problemas de saúde. Mário Coan que “leu tudo”, desempenhando o papel de secretário
 
Ponte da amizade
A vereadora Maria Aparecida Felipe Nogaredi do PMDB de Tubarão solicitou ao Sr. Haroldo de Oliveira Silva, Secretário de Desenvolvimento Regional – SDR, que informe se o projeto para a construção da ponte que fará a integração entre a cidade de Tubarão e a cidade de Capivari de Baixo já está pronto e qual a previsão para o início desta importante obra. Justificou a solicitação, pois a efetivação da citada obra vai alavancar o desenvolvimento econômico das duas cidades, bem como beneficiar inúmeros moradores que hoje contam, quase que exclusivamente, com a Avenida Nações Unidas para se deslocar de um município a outro.
 
Revitalização
Vereador André Fretta May (PP) solicitou ao Sr. Jefferson Medeiros Brunato, Secretário Municipal de Urbanismo, para que encaminhe as seguintes informações: 1) Se existe algum projeto para revitalização das praças e calçadas em nosso município? 
 
ESTRANHO
O cidadão é pobre ou analfabeto, mas sabe das regras do futebol, do regulamento do campeonato; acompanha e analisa os personagens das novelas. Mas depois, se posta como alienado da vida política. Conveniência?
 
Parabéns
Cumprimento com carinho a esposa de Carlos Stüpp pelo aniversário no dia 06 de junho, dona Vera Stüpp. É uma verdadeira dama em nossa sociedade. Verinha é conhecida pelos seus colaboradores como uma conselheira nos momentos mais importantes da vida de cada um deles. É uma pessoa que REALMENTE se preocupa com o próximo, busca atender a todos os usuários da Assistência Social dentro de uma política abalizada em valores e as reais necessidades dos mesmos. Um trabalho sério e engajado tem sido desenvolvido por essa mulher que tem visão de futuro, que capacita seus profissionais constantemente tentando inovar e descentralizar cada vez mais a Política Nacional de Assistência Social. Através de tanto conhecimento, a mesma consegue lidar com diversas situações diárias que lhe são apresentadas. 
 
Para refletir
A massacrante felicidade dos outros:
Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco.
Há no ar um certo queixume sem razões muito claras. Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem. De onde vem isso? 
Anos atrás, a cantora Marina Lima compôs com o seu irmão, o poeta Antonio Cícero, uma música que dizia: "Eu espero/ acontecimentos/ só que quando anoitece/ é festa no outro apartamento". Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite. É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são - ou aparentam ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho. 
As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, revelam pouco suas aflições, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim. 
Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco, com motivos pra dançar pela sala e também motivos pra se refugiar no escuro, alternadamente. Só que os motivos pra se refugiar no escuro raramente são divulgados. Pra consumo externo, todos são belos, sexys, lúcidos, íntegros, ricos, sedutores. "Nunca conheci quem tivesse levado porrada/ todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo". Fernando Pessoa também já se sentiu abafado pela perfeição alheia, e olha que na época em que ele escreveu estes versos não havia esta overdose de revistas que há hoje, vendendo um mundo de faz-de-conta. 
Nesta era de exaltação de celebridades - reais e inventadas - fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas tem. Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores? Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige? Será tão gratificante ter um paparazzo na sua cola cada vez que você sai de casa? Estarão mesmo todos realizando um milhão de coisas interessantes enquanto só você está sentada no sofá pintando as unhas do pé? 
Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista. As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio apartamento.
 
Martha Medeiros
 

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