05abr14 - Tubarão: As queixas da Mariazinha por não ser prestigiada pela atual Secretaria da Educação

04/04/2014 14:00
Com um repertório crítico afinado, o vereador Caio Tokarski na sessão plenária da última segunda-feira (31) trouxe à tona as queixas de um ícone da educação tubaronense. Trata-se da escritora tubaronense, membro da ACATUL, professora Maria Felomena Souza Espíndola, conhecida como a professora Mariazinha, atualmente com 73 anos de idade. Ela possui formação em letras pela antiga Fessc (hoje Unisul). Depois, concluiu o mestrado em Literatura Brasileira na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis. Possui 35 anos de atuação como professora no curso de letras, na Unisul, em Tubarão. No Colégio São José foram 32 anos. Também lecionou na Escola de Educação Básica Visconde de Mauá e no Colégio Senador Francisco Benjamim Gallotti. Ainda exerceu a sua profissão no Colégio Santa Rosa, em Lages, onde começou a ensinar, e no Colégio Coração de Jesus, na capital. Mesmo com todo esse currículo a professora Mariazinha foi rechaçada pela secretaria de Educação de Tubarão, ao tentar implantar nas escolas do município uma campanha desenvolvida pela ACATUL (Academia Tubaronense de Letras), na qual visa, de maneira lúdica, em parceria com alguns Sebos, a troca de uma arma de brinquedo por livros de livre escolha dos alunos. Como não encontrou resposta da Educação municipal ao projeto, a campanha ficará restrita as escolas estaduais. “Na busca pela parceria das escolas municipais não houve sequer resposta da audiência solicitada com a secretária. Dona Mariazinha, não foi nem recebida na Secretaria Municipal de Educação”, manifestou-se o vereador Caio, indignado com o cerceamento na ação de uma pessoa que tem 50 anos de magistério público e 45 anos de trabalho na universidade. O vereador Edson Firmino deu coro à reclamação de Tokarski: “É lamentável, é impossível que na Secretária Municipal de Educação as pessoas que foram contactadas pela dona Mariazinha não a conheçam, não tem cabimento isso, pelo menos ouvi-la, ver o projeto. O estado abriu a porta e o município não abre?”, questionou Firmino. O líder do governo, Matusalém dos Santos limitou-se a dizer que Tokarski ouviu apenas uma parte envolvida. “Eu entendi pelas explicações do vereador Caio, que ele ouviu só a professora Mariazinha dizendo que não recebeu sequer uma reposta. Bem, então ela não recebeu uma resposta negativa, disse apenas que sequer recebeu uma reposta. Possivelmente o pedido não tenha chego à secretária”, disse Matusa atentando-se ao fato que a secretaria da Educação jamais se negaria a encampar uma campanha dessa natureza. Falha na comunicação também foi o argumento usado por outro situacionista, vereador Paulo Henrique Lúcio: “Eu acredito que não houve uma comunicação direta com a professora Lúcia, tenho certeza que houve uma falha na comunicação”. Caio encerrou o assunto dizendo que não se pode duvidar da palavra de uma pessoa com a história de vida de dona Mariazinha. “Eu prefiro nesse primeiro momento ficar com a palavra da Dona Mariazinha que tem uma retumbante conduta moral como é o caso dos membros da academia de letras”, concluiu Tokarski sublinhando que a professora comentou ainda que desde que o governo do PT tomou posse, ela vem buscando parcerias, e que não vem sendo ouvida, diferentemente dos governos passados. A jornalista Vera Mendonça (rádio Bandeirantes), confirmou em seu programa diário, que Dona Mariazinha entregou o projeto na secretaria da Educação.   
 
Quem não conhece a professora Mariazinha em Tubarão?
 
 
Paulão: “Tenho certeza que houve uma falha na comunicação”
 
 
Firmino: “O estado abriu a porta e o município não abre?”
 
 
Caio: “Dona Mariazinha tem 50 anos de magistério público e 45 anos de trabalho na universidade”

 

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