05jul14 - Orleans - Operação Colina Limpa: Sete servidores envolvidos seguem afastados por decisão da Justiça

04/07/2014 10:28
A Justiça acatou algumas das primeiras denúncias feitas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) contra servidores municipais e empresários de Orleans, resultado da operação “Colina Limpa”, que investigou, entre outros crimes, fraudes em licitações realizadas pela Prefeitura. A juíza Fabiane Alice Müller Heinzen Gerent determinou o afastamento por mais 90 dias do secretário de Administração, Marcelo Galvane, da secretária de Saúde, Hirânia Maria Cascaes Nazário, do secretário adjunto de Saúde, Guido Jorge Pedone Pizzolatti, do assessor jurídico, Aurivam Marco Simionatto, da presidente da Comissão de Licitação, Patrícia Librelato Massucco, do contador Márcio Coan e do engenheiro Ramon Cordini.
A remuneração deles não ficará prejudicada durante o período de afastamento. 
O afastamento, conforme a juíza é para reduzir a possibilidade de destruição de provas dos fatos investigados pelo Ministério Púbico. A decisão da magistrada ganhou coro na sessão da câmara de vereadores do município, na última segunda-feira (30) pelo vereador Mário Coan (PSDB), que mais uma vez se pronunciou sobre a instalação de uma CPI no legislativo. 
“Nos próximos dias esta casa vai ter também que se manifestar, através de CPI ou através diretamente de Artigo 201, mas nós vamos fazer o nosso trabalho. Vamos ouvir as pessoas envolvidas. Essa é a ideia, esse é o procedimento. O prazo de defesa de quem já foi notificado (agentes públicos) é de 15 dias, então eles vão apresentar as argumentações. Eu digo que o agente público deve ter responsabilidade e vou repetir uma frase que já disse aqui: Se tem político ladrão é porque tem empresário que fornece as notas fiscais. É muito ruim quando se usa desse artifício para sumir com o dinheiro público. O dinheiro público ele é sagrado e deveria ser aplicado com eficiência”, concluiu o tucano. 
 
Mário Coan: Se tem político ladrão é porque tem empresário que fornece as notas fiscais
 
 
O afastamento dos sete servidores é para reduzir a possibilidade de destruição de provas dos fatos investigados pelo Ministério Púbico

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