05out13 - Capivari de Baixo: Presidente da Câmara concorda com o fechamento do PA para evitar uma tragédia

04/10/2013 10:18
O presidente da Câmara de Vereadores de Capivari de Baixo, Manoel da Silva Guimarães, o Farinheira concordou com o fechamento  do PA 24 horas (Pronto Atendimento) de Capivari de Baixo, só não aprovou a atitude do prefeito Moacir Rabelo de não ter avisado os vereadores. Mas nada disso vai atrapalhar o trabalho em conjunto entre o poder legislativo e executivo. O local deve voltar a continuar tão logo as reformas sejam efetuadas.
O fechamento do PA da cidade causou uma enorme polêmica na imprensa e nas redes sociais, no entanto não tinha outra alternativa. “Eu vi os laudos do Corpo de Bombeiros e dos engenheiros e realmente não tinha mais como aquele local continuar aberto. Toda a fiação elétrica estava comprometida. Quem usava uma tomada sentia que esquentava. Tinham infiltrações e isso poderia causar um curto circuito há qualquer momento. As armações estavam deterioradas. Foi uma atitude correta antes que acontecesse alguma tragédia até mesmo com mortes”, disse Farinheira. “No entanto, o prefeito deveria ter comunicado os vereadores para que pudéssemos explicar melhor para a população. Desta maneira como foi feito, causou muita polêmica e informações distorcidas. Mas não tinha outra alternativa”, afirmou.
O prefeito disse que na cidade ainda existem mais 11 postos de saúde. “As pessoas podem ficar tranquilas. Este fechamento é por tempo determinado. Precisamos fazer reparos emergenciais para evitarmos o pior. Pedimos compreensão para o povo capivariense. Todo o pessoal do PA será deslocado para os postos e uma casa nas proximidades do fórum da cidade está em fase de locação, para onde centralizaremos os trabalhos para quem tiver que fazer um exame ou procurar ajuda médica. Foi uma medida cautelosa baseada em laudos”, explicou Moacir Rabelo. 
Prefeito Moacir Rabelo diz que foi uma medida cautelosa baseada em laudos 
 
 
Laudos confirmam a necessidade de interdição do PA
A última avaliação técnica da Defesa Civil e de engenheiros da Prefeitura, em parceria com Corpo de Bombeiros demonstrou que aquela unidade de saúde realmente está com as armações de madeira do telhado comprometidas, com sérios riscos de ruir a qualquer momento. A empresa responsável pela parte elétrica emitiu um laudo, através do engenheiro Rodrigo Martins, relatando toda estruturação precária das fiações elétricas.
A Defesa Civil vem monitorando periodicamente a parte estrutural do prédio. E com a emissão do laudo técnico da rede elétrica, relatou-se que não restava outra alternativa, a não ser a interdição do mesmo.
A inspeção também comprovou que as instalações elétricas estão subdimensionadas e ultrapassadas para as atuais necessidades. Em razão disso, a rede elétrica tem se mantido superaquecida, o que tem provocado freqüentes apagões no prédio, colocando em risco toda a edificação. A mesma também detectou sérios problemas na entrada da rede, nos quadros de distribuição e na fiação elétrica em geral.
Essa situação tem colocado em risco a integridade física dos usuários e dos servidores públicos que trabalham no local.
Toda rede elétrica do prédio será refeita. Para atender a prevenção de incêndio, será instalada uma rede hidráulica, pára-raios e alarmes. As armações de sustentação do telhado serão refeitas integralmente.
Considerando a execução do novo projeto elétrico e civil, que atendam as futuras necessidades e exigências de seguranças estabelecidas pelo Corpo de Bombeiro, a etapa do processo licitatório e execução da obras, a previsão inicial é de aproximadamente 120 dias.
 

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