06ago11 - MP pede providências quanto à estação de resíduos da Campeiro

05/08/2011 19:09

 O Ministério Público de Tubarão ajuizou ação civil pública para pedir que sejam tomadas providências quanto à estação de tratamento de resíduo da Campeiro. Após o decreto de falência da empresa, o material ficou abandonado e pode acarretar em um grande prejuízo para o meio ambiente. Para o funcionamento da estação, composta por seis tanques, é necessário licença ambiental e como a empresa faliu, a documentação expirou e os tanques ficaram sem a devida manutenção.

A Vigilância Sanitária de Tubarão visitou o local e constatou o acúmulo de água, o que gera proliferação de mosquitos e outros vetores, prejudiciais à saúde pública. O órgão alertou o Ministério Público, que enviou um oficial de diligências para comprovar a situação. “No local também não há cercas, o que possibilita que qualquer pessoa entre no prédio”, revela o promotor de justiça Sandro de Araújo. A massa falida do Campeiro é de responsabilidade de um administrador de falência, nomeado por um juiz, em outubro do ano passado. Um inquérito civil foi aberto e este administrador já foi intimado. A Fatma acompanhará a retirada do líquido e do material. Ainda não há data para isso.

 

 

Falência da Campeiro foi alertada pelo Jornal A Crítica

 

A falência da Campeiro foi decretada no ano passado. O ex-administrador, Alexandre Augusto Pereira Tavares, foi condenado no dia 17 de janeiro de 2011 em cinco anos e meio de reclusão, em regime aberto, por gestão fraudulenta. Quando o caso veio à tona, em trabalho investigativo da reportagem do Jornal A Crítica e do Jornal Gente da Rádio Bandeirante, quando o jornalista Salmon Flores estava de âncora do programa,em 25 de março de 2009, 130 funcionários foram dispensados. O Ministério Público Federal (MPF) estima uma dívida de R$ 20 milhões com credores e rizicultores. O próprio MPF pediu a revisão da pena a Alexandre, após dois anos de tramitação

 

—————

Voltar