08mar14 - Comunidade (por Munir Soares)

CELEBRIDADE

Sempre que viaja, Edésio Joaquim, torna-se protagonista de alguma história. Na Amazônia, pagou mico com um índio camelô, e andou pelo rio, na piroga do cacique. Na mística cidade de Alto Paraíso (GO) teria tido um caso com uma “ET”. ETsão, diga-se, a bem da verdade. Desistiu ao apalpar um OVNI, objeto não identificado. Por ocasião de sua primeira viagem à capital federal, trajando camisa vermelha, foi barrado ao tentar entrar no prédio do Senado. Foi confundido com um líder do MST. Este ano, em trânsito para Brasília, seu encontro com a atriz global Maria Fernanda Cândido foi manchete nas Redes Sociais, e conquistou os internautas. Virou celebridade virtual. Ao retornar, encontrou na casa de filha, em Florianópolis, um convite para desfilar, como destaque, numas das entidades carnavalescas de Floripa. A fama o precedera. No pacote, uma fantasia de diabo, com rabo e chifre. 

___ De qual escola seria?

___ “Protegidos da Princesa”, “Coloninha” ou Copa Lord? Um manézinho da ilha, velho frequentador da praça XV, reconheceu a indumentária carnavalesca. Réplica da última fantasia do bloco “Tenentes do diabo”, agremiação desaparecida há algumas décadas. É vendida pelos camelôs, aos saudosistas ilhéus. Alguém te pregou uma peça.

___ Só pode ser coisa do Carlos Augusto BAIÃO da Rosa.

Uma celebridade não se deixa abater. Edésio colocou o rabo entre as pernas, encheu a cara de “capeta” e desfilou no “Berbigão do Boca”.

 

 

 

A CONTINÊNCIA

Evaldo (Nêm) Chede preferiu prestar o serviço militar, na Marinha. Foi um bom recruta. Em respeito à hierarquia, sempre que um oficial passa, o subalterno levanta-se, e bate continência. Naquela tarde, com o radinho de pilha no ouvido, sintonizado na “Difusora” Evaldo queria saber o resultado do jogo do Tupy, time da rua do Trilho. Não viu o major. Permaneceu sentado. Por esse ato de indisciplina foi condenado a ficar perfilado, e bater continência para um poste. Quinhentas continências sob o olhar implacável do sargento. Ficou traumatizado, e mesmo nos dias atuais, toda vez que encontra o Roberto Righeto, da Celesc, Evaldo se lembra do poste e, discretamente, bate continência.

 

 

 

VAYA CON DIOS 

Após permitir sanções ao desfile do Bloco da Pracinha, o prefeito Everaldo dos Santos, ignorando recomendações de assessores, bem informados, ousou discursar na praça Souza França, coração do Bloco da Pracinha, durante o Baile das Bonecas. Não deu outra, levou sonora vaia. Saiu à francesa. Colheu o que plantou. A vaia é um ato de desaprovação mas, da primeira vaia, ninguém esquece. Seja bem-vindo ao time dos apupados. Você está em boa companhia. Presidente Vargas foi vaiado no Jóquei Clube (20 dias antes do suicídio). Em 1967, no Maracanã, pediram um minuto de silêncio pela morte de Castelo Branco. Pedido atendido por um coro de vaias. O Maracanã é implacável, teria dito Nelson Rodrigues, vaia até minuto de silêncio. Presidente Lula também foi apupado em seu principal reduto, a região do ABC. E como a presidente Dilma vai esquecer a vaia no estádio, durante a Copa das Confederações?

Fontes fidedignas informam, que o prefeito Everaldo está de viagem marcada para a Europa. VAYA CON DIOS!!! 

 

 

 

 

A MANGUEIRA E O BLOCO DA PRACINHA

Unanimidade. O Bloco da Pracinha é o maior bloco de rua do sul do Brasil. Foliões criativos, irreverentes, alegres, descontraídos. No site da prefeitura de Laguna, dezenas de fotos da “pracinha”. Ele é destaque nos folders publicitários da Secretaria de Turismo. Então, porque desejam boicotar essa atração? Por que tanta má vontade? Qual seria o interesse dessas pessoas? “Querem acabar com a Praça Onze/Não vai haver mais Escola de Samba/ não vai...” Fala-se em 150 mil a 200 mil foliões. Então, por que os obrigaram a entrar na mangueira? No Rio G. do Sul, mangueira é um curral grande, onde se recolhe o gado. A mangueira do Bloco da Pracinha foi a rua Adercio Remor (S.Joaquim). Espremidos a caminho do matadouro e disputando espaço com veículos de passeio e até ônibus urbanos. A organização e a profissionalização foram pras cucúias. A partir da praça Seival, o bloco enfrenta o “deserto” até aos domínios do sheik Nico Chede. Muita sacanagem com um bloco tão famoso. Faço minhas as palavras do Zé Mala, do jornal “O Correio” e avalizo a opinião do blogueiro Renato Souza: a passarela do Bloco da Pracinha deve voltar a ser as avenidas João Pinho e Senador Gallotti. Pode-se pensar, até, em substituir os trios elétricos por coretos móveis (carros alegóricos), com bandas, sons eletrônicos e instrumentos de sopro. Inovar sem descaracterizar. Ao prefeito Everaldo cabe a decisão: Aplausos ou VAIAS...

 

 

 

NOTA DEZ

Para os integrantes dos Blocos da Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiros, Casan, Celesc, Vigilância Sanitária. NOTA MIL para os foliões.

 

 

 

VAIAS

Vereador Thiago Duarte (PMDB) desabafou: Prefeito prometeu pavimentar a estrada Bananal/Madre. Três quilômetros, por cada ano de mandato. Já está devendo. Nada foi feito no primeiro ano de governo.

 

 

 

VAIAS - CRECHE DA IRMÃ MARIA

Tudo combinado. Prefeito Everaldo, secretários e vereadores teriam encontro com a Diretoria da Creche “Casa da Gente”. Compromisso cancelado na véspera. Sem justificativa. Creche já está funcionando, ainda, sem nenhum apoio do município.

 

 

 

LAMENTÁVEL

Após o pé na bunda no sambódromo, ainda tivemos Escola de Samba, com sua bateria e passistas prestigiando o carnaval de praia.

 

 

 

DEBANDADA

o “point” da praia do Mar-Grosso é a praça do Vila, inclusive durante o inverno. Este ano, para o carnaval de praia instalou-se a Praça de Alimentação, nas proximidades do Hotel Ravena. Os ambulantes que pagaram caro pelo Alvará de funcionamento ocuparam pontos, naquela área. Durante a noite o movimento era fraco. A muvuca toda era na praça do Vila.Não titubearam, esticaram os fios de eletricidade, e levaram seus carros e barracas para lá, onde o povo estava.

 

 

 

ACORDA LAGUNA

Este ano o bloco Acorda Laguna não despertou. O motorista do trio elétrico dormiu no ponto. 

 

 

 

RESPEITO AO CONSUMIDOR

Semana passada escrevi sobre o saco que furou, e eu perdi o conteúdo de dois litros de azeite de oliva. A direção do supermercado tomou conhecimento do relato e, após comprovação do fato, por livre e espontânea vontade, providenciou o ressarcimento do prejuízo. Recebi a visita de dois funcionários do supermercado Angeloni que me ofertaram 2 litros do azeite da marca Felippo Berio.

 

 

 

BELEZA

O tradicional Posto de Saúde Carioca, totalmente reformado ficou uma beleza. Durante o governo passado o atendimento naquele local era muito bom. Profissionais competentes, eficientes e bem humorados. Secretário Felipe Remor precisa acompanhar de perto, o atendimento dispensado aos usuários.

 

 

 

ORA POMBAS! 

A titica de pombos provocou a debandada dos funcionários da Prefeitura de Laguna. Vários setores da administração municipal continuam espalhados pelos quatro cantos da cidade. As aves ficaram famosas. Atualmente, além dos Pontos Turísticos temos as Pombas turísticas.