09ago14 - Laguna: Casan descarta qualquer irregularidade de obra em área de preservação ambiental

08/08/2014 12:02
Moradores da localidade do bairro Perrixil, em Laguna ficaram indignados esta semana com possíveis instalações irregularidades da Casan e da Celesc onde, segundo eles, trata-se de uma área de Sambaqui e de preservação ambiental e resolveram procurar a redação do Jornal A Crítica para fazer a denúncia. O local fica próximo da travessia de uma espécie de balsa que faz a ligação com o município de Imaruí. O lagunense Reginaldo Cunha Alfredo chegou a enviar fotos das obras. 
No entanto procurados pela nossa reportagem os dois órgãos estaduais trataram logo de acabar com a polêmica alegando que o local não é área de preservação e foi devidamente autorizado pelas instituições competentes.
“Jamais iríamos fazer uma obra em um local impróprio e sem autorização. Esta obra de ligação de água foi feita através de liberação e autorização da Flama (Fundação Lagunense do Meio Ambiente). O terreno tem escritura e temos também a autorização da bióloga Tábata Fernandes. Neste local existem apenas algumas Aroeiras (Aroeira ou arrueira é o nome popular de várias espécies de árvores da família das Anardiaceas). Está totalmente fora do perímetro de área de preservação. Este pedido foi efetuado no dia 15 do mês passado e prontamente atendido por se tratar de um local totalmente apropriado para este tipo de serviço”, explicou o responsável pelo setor operacional da Casan, Marco Aurélio Remor.
Já na Celesc, o responsável por este tipo de obra não estava no momento, mas a Casan já havia informado que também havia a liberação. “Antes de qualquer serviço em áreas mais delicadas ou afastadas do centro urbano procuramos pesquisar e levantar todos os documentos necessários assim como autorizações dos órgãos competentes para evitar qualquer tipo de problema ou cometer alguma infração mais grave”, disse Remor.
A Fundação Lagunense do Meio Ambiente (Flama) elaborou recentemente novas normativas que passaram a ter alguns procedimentos regulamentados. Entre eles, estão: transplante de butiá, ligação de energia e água, limpeza de terreno, averbação de reserva legal, camping, terraplanagem, lavação de veículos automotores e serviço industrial de usinagem. “As instruções estavam defasadas. Agora elas serão mais voltadas para as necessidades reais do município no que se refere ao impacto local”, disse a presidente da Flama, Aline Trichês Sav.
 
Fotos recebidas na redação deste jornal

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