09nov13 - Tubarão: Eleição para Area promete ser bastante acirrada e este ano apresenta um novo nome para a disputa

A Eleição da Area (Associação Regional dos Engenheiros e Arquitetos), marcada para o próximo dia 11, promete ser bastante movimentada e acirrada. Pelo menos dois nomes devem concorrer ao posto de presidente da entidade. Um deles é o atual, Tomaz Londero Moojen e o outro é do vice da atual diretoria, o engenheiro químico Fernando Rodrigues, 34 anos. Esta semana a reportagem do Jornal A Crítica chegou a conclusão de que a disputa será mesmo  agitada, uma vez que o atual comandante parece não querer largar o cargo, mesmo depois de oito anos na frente da entidade. Por algumas vezes foi tentado um contato com o Fernando através do telefone da Area, mas o próprio Tomaz disse que não conhecia nenhum Fernando e que não tinha nenhum contato seu. Tudo para isso para dificultar a entrevista. No entanto, depois de mobilizar parte da equipe o Jornal A Crítica, conseguiu encontrá-lo, na empresa onde trabalha, na cidade de Laguna. O próprio Fernando ficou intrigado com a atitude de Tomaz, pessoa pela qual diz ter carinho e respeito. A eleição ocorre a cada dois anos, segundo estatuto interno.

Na última eleição, um acordo entre o presidente e vice havia sido firmado. Fernando seria vice, com a garantia que nesta eleição ganharia a vez de concorrer como presidente. No entanto, estranhamente, o atual Vice e agora candidato ao posto de comandante suspeitou da conduta de Tomaz, quando este disse que não pretendia deixar a cadeira e queria concorrer mais uma vez. Isso fez com que Fernando montasse sua própria chapa e com isso a eleição passará a ser decidida voto a voto.

Fernando aceitou prontamente conceder uma breve entrevista para a nossa reportagem e falar das suas intenções como candidato da entidade.     

 

 

A Crítica – O que te levou a ser candidato da Area?

Fernando – Eu tinha um acordo com o atual presidente de que nesta eleição eu seria vice. Mas este acordo infelizmente não foi cumprido pelo atual presidente Tomaz Moojen, o que me deixou um pouco triste, intrigado, mas por outro lado me deu forças para montar minha própria chapa e concorrer ao cargo.

 

 

A Crítica – Como você reagiu quando soube que o atual presidente não queria ceder espaço para você?

Fernando – Como disse anteriormente, fiquei um pouco triste e intrigado. Mas aceitei sua decisão. Cada um sabe o que faz e é responsável por suas decisões. Os demais integrantes da atual diretoria na qual sou vice-presidente sabem que tínhamos um acordo.

 

 

A Crítica – Na sua opinião qual o motivo para o atual presidente não cumprir este acordo firmado com você?

Fernando – Sinceramente eu não sei. Não chegamos a entrar em detalhes. Respeito sua decisão, porém, não concordo. Tanto é que resolvi formar minha própria chapa.

 

 

A Crítica – Qual é o lema da sua campanha?

Fernando – Presença e Renovação.

 

 

A Crítica – Quais são seus planos de governo para a entidade?

Fernando – Pretendemos expandir nossa associação no meio social. Queremos torná-la mais forte com mais participações em diversos setores e segmentos da sociedade. Temos competência e ótimos profissionais para isso. Basta trabalhar e buscar apoio.

 

 

A Crítica – Quantos associados existem atualmente na Area?

Fernando – Atualmente cerca de mil associados de toda a região. 

 

 

A Crítica – Quais são os seus nomes de chapa?

Fernando – Prefiro mantê-los em segredo. Uma questão de estratégia mesmo. No dia todos ficarão sabendo.

 

 

A Crítica – O que o associado ganharia votando em seu nome?

Fernando – Muita coisa. Muita coisa mesmo. Uma delas é a renovação. Vamos qualificar nossos profissionais. Dar mais dinâmica e ação para a Area. Estar presentes nos acontecimentos e decisões municipais. Vamos participar diretamente do andamento e crescimento de cada município. Também somos responsáveis por estes critérios. Podemos opinar profissionalmente. Intervir em irregularidade, enfim, ajudar muito a sociedade.

 

 

A Crítica – Quais são os profissionais que fazem parte da associação?

Fernando – São engenheiros, arquitetos, geólogos, geógrafos e metereologistas. 

 

 

A Crítica – Como você está analisando o seu nome como candidato?

Fernando – Na verdade eu estou surpreso. Surpreso pelo apoio que venho recebendo. São colegas de profissão ligando e declarando apoio. Buscando mudanças que não ocorrem há muito tempo. Isso tem me dado mais energia para buscar nosso objetivo e lutar pela vitória.

 

 

A Crítica – Como é a sua relação com o atual presidente?

Fernando – Nunca tive e não tenho nada contra ele. Sempre busquei o melhor pela associação. Sempre o apoiei nestes oito anos em que ele ocupa a cadeira de presidente. Estou meio que decepcionado, mas confesso que continuo tendo respeito e carinho por sua pessoa. Somos adversários políticos, mas não na vida particular.

 

 

A Crítica – Que mensagem você deixaria aos seus colegas de profissão e associação?

Fernando – Venho com uma proposta moderna para administrar. Destaco como pontos primordiais a nossa campanha: Responsabilidade Social, Respeito ao Profissional e Amor à Profissão. Quero ressaltar que o ambiente eleitoral, fortalece a associação e mostra a sociedade que a entidade respeita o regime democrático, e convidar a todos os associados a participarem da votação que acontece dia 11 de dezembro, na sede da associação.

 

Fernando Rodrigues é engenheiro químico