22mar14 - Polícia Civil apreende documentos e computadores de diretores e presidente da Cooperzém

21/03/2014 11:30
Denúncias de irregularidades na gestão do presidente Gabriel Bianchett, levaram a Polícia Civil de Gravatal, Tubarão, Armazém e outras cidades a cumprir vários mandados de busca e apreensão na Cooperativa Cooperzém de Armazém, na manhã da última quinta-feira (20), na cidade de Armazém. Pelo menos 15 viaturas foram deslocadas para o local o que chamou a atenção de muitos moradores da pacata cidade. 
Os problemas na Cooperzém são investigados há pelo menos dois meses, mas as denúncias se arrastam por um longo tempo e partem de pessoas que não concordam com a atual administração e alegam fraudes e irregularidades. Ninguém foi preso. Mas a Polícia apreendeu documentos e computadores que estavam na cooperativa, casa do atual presidente e outros funcionários do estabelecimento.  Os trabalhos foram comandados pelo delegado da cidade Marcelo Bittencourt, com o apoio da Divisão de Investigações Criminais (DIC). Também foram recolhidos documentos e outros materiais nas residências do genro do presidente Gabriel Bianchett, Willian, que também é o responsável pelo setor de informática da cooperativa, do próprio Gabriel Bianchett, na residência do despachante que atende a família e nas casas de outros funcionários da administração. A imprensa não foi autorizada a entrar no local. O delegado responsável pela ação disse que não pode comentar sobre o caso até que tudo seja investigado. “Não podemos acusar ninguém de nada. O que temos são denúncias e por isso tudo será averiguado com muito calma. Somente depois disso é que poderemos ter alguma posição mais concreta e indiciar alguém caso haja irregularidades”, disse.
Uma das denúncias dava conta que pessoas não associadas foram cadastradas para votar na última eleição que aconteceu recentemente. 
Bianchett deve ficar no cargo depois que uma liminar suspendeu a eleição no começo do mês passado. O juiz da comarca de armazém deferiu favoravelmente pela suspensão do edital e da assembléia geral marcado para o dia 7 e 8 de fevereiro. A ação foi ingressada pelo associado Rogério Eing e membro do atual conselho de administração da cooperativa, que segundo alegações não foi convocado para a última reunião que definiu a data para a assembléia geral e definição para as eleições de 2014. Argumenta que tudo foi feito de má fé, não respeitando o estatuto social. Entre os objetos aprendidos estavam cerca de oito mil fichas de matrículas dos sócios, computadores, diversos documentos fiscais e R$ 100 mil em espécie e em cheques.
 
Imagens da operação da Polícia Civil na manhã de quinta-feira em Armazém. Nas fotos tiradas por Wilson Boeing, no facebook de Milton Alves, se observa viaturas e policiais recolhendo materiais no Escritório Despachante que pertence a filha do presidente Gabriel Bianchett e na própria sede da COOPERZÉM

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