24maio14 - Orleans: Técnica de Enfermagem pode deixar a Rede Feminina

23/05/2014 14:28
A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Orleans foi fundada pela senhora Elzira Berger Zomer no ano de 1997 e desde então vem atendendo as mulheres orleanenses, principalmente na área do câncer de mama. A associação atua de segunda a sexta, das 13h às 17h30, num local anexo a Fundação Hospitalar Santa Otília. Conforme o relatório divulgado no mês passado, a entidade efetuou 205 atendimentos, 131 coletas de exame preventivo, 22 consultas de mastologia, 18 encaminhamentos para mamografia, 4 encaminhamentos para mastologia, 2 para neufrologia, 2 para urologia, 2 para a ortopedia, 3 para a ginecologista, 9 para ultrassom, 1 para o médico cirurgião, 5 para a psicóloga voluntária, 5 para a psicóloga pedagoga e 1 atendimento na fisioterapia. De posse destes dados, na sessão da câmara de vereadores, de segunda-feira (19), o presidente da Casa, Cristian Berger (Kiki), mencionou na tribuna que a entidade passa por dificuldades para manter ativos os trabalhos de atendimento ao público com relação aos exames preventivos realizados gratuitamente a população. O fato se deve principalmente pelo atraso do salário da única técnica de enfermagem que a rede dispõe. Segundo o presidente, desde o mês de fevereiro, Eliene Brighente Bianco, está sem receber seu salário que é pago pela prefeitura, através de convênio. “Se essa situação persistir, a técnica de enfermagem terá que abandonar os trabalhos na rede”, comentou Kiki. Outra informação que chegou ao vereador é que até o aluguel da sala, a Fundação estava querendo cobrar da entidade. “Só pode ser mentira, essas pessoas ajudam o povo, prestam um favor a comunidade com atendimentos, e ainda querem cobrar aluguel da Rede Feminina? Eu sou contra e se isso realmente acontecer à briga vai ser grande”, advertiu Kiki. A presidente da Rede Feminina, Mireli Cruz Debiasi Périco, confirmou o caso. A técnica em enfermagem, que trabalha na rede há sete nos é a única pessoa a ser paga pela prefeitura, as outras mulheres prestam serviços voluntários.  A rede mantém suas despesas básicas, apenas com o dinheiro arrecadado de um bazar de roupas doadas a entidade. Quanto ao local de atendimento da rede, o espaço “por enquanto” está sendo cedido pela Fundação Hospitalar Santa Otília.  
 
Kiki Berger: “Se isso realmente acontecer à briga vai ser grande”

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