24mar14 - Orleans: Secretária de Saúde de Orleans e mais dois são presos em operação

24/03/2014 19:39
Conforme o jornal A Crítica, trouxe em suas últimas edições, que a Secretaria de Saúde de Orleans, precisava de uma intervenção urgente, nesta segunda-feira (24) por volta das 8h30min uma força-tarefa, formada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e as Polícias Civil e Militar, iniciou os mandados de prisão e os de busca e apreensão, na chamada operação "Colina Limpa". A ação durou cerca de duas horas e meia. A apreensão de documentos ocorreu na prefeitura, na Secretaria de Saúde e nas residências dos envolvidos. A secretária de Saúde de Orleans, Hirânia Cascaes Nazario, e outros dois funcionários (Márcio Coan e Guido Pizzolatti) foram presos em mais uma operação do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Houve também apreensão de quatro caixas de documentos na Secretaria. A operação é parte de uma investigação que apura crimes contra a administração pública.
Há oito meses, a investigação apura crimes cometidos contra a administração pública, fraudes em licitações, corrupção, desvio de verbas públicas, formação de quadrilha, dentre outros, envolvendo secretários municipais, funcionários públicos, empresários e prestadores de serviço da região. 
 
Prefeito Marco deseja punição para os culpados
Bastante abalado, o prefeito Marco Cascaes, que é irmão da secretária Hirânia pediu punição para servidores envolvidos nas supostas irregularidades. “Se houver irregularidades tem que ser corrigido. Doa a quem doer”, disse o prefeito na sua primeira declaração depois da prisão. Marco Cascaes esteve reunido em seu gabinete nesta tarde, com toda sua assessoria e com o procurador de justiça da prefeitura. Deve ser mesmo muito triste mesmo ter que desejar a punição da própria irmã, que nesse momento encontra-se presa.
 
 
Como funciona a prisão 
A prisão temporária pode ser decretada pelo juiz, mediante representação da autoridade policial (ouvindo-se o MP) ou do Ministério Público, pelo prazo de 05 (cinco) dias, prorrogável por igual período (art. 2º, Lei 7.960/89). Decorrido o prazo da prisão, se não prorrogada ou decretada a prisão preventiva, deve o preso ser imediatamente colocado em liberdade pela autoridade policial, comunicando-se ao juiz. Contudo eles ficarão impedidos de voltar a prefeitura por noventa dias, além de perderem o cargo de comissionados.
 
 
Mais envolvidos
A pedido do Ministério Público, o Poder Judiciário também deferiu medidas cautelares de suspensão temporária do exercício de função pública em desfavor de quatro agentes públicos municipais e de proibição de acesso às dependências da Prefeitura pelos afastados e por detentor de cargo comissionado estadual pelo prazo de 90 dias. O Jornal A Crítica já possui o nome dos quatro agentes públicos municipais e do detentor de cargo comissionado estadual. Nas próximas horas vamos revelar tão logo a Promotoria Pública nos confirme. Um dos quatro também é parente do Alcaide.
 

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