29mar14 - Tubarão: Governo do estado vai gastar R$ 30 mil na reforma da nova sede do SAMU

28/03/2014 11:44
Depois de resolvido a permanência do SAMU na cidade de Tubarão, em uma reunião com o Ministério Público, na tarde de quarta-feira (26), os tubaronenses puderam respirar mais aliviados. Foi determinado que o SAMU ficará provisoriamente, em torno de 60 dias, no local onde funciona a Policlínica Central, por sugestão do vereador Evandro Almeida (PMDB). Após o prazo, o SAMU deverá ser transferido para outro prédio, na rua Oswaldo Cruz, onde já funciona o CAPS-II. Neste período, o espaço passará por adaptações para receber o Samu. “Foi um susto muito grande quando soubemos do problema. Mas logo tratamos de fazer a nossa parte”, disse Estener Soratto Júnior, secretário do SDR. “Segundo a empresa que gerencia o SAMU, a SPDM, esta reforma no prédio do CAPs deve custar algo em torno de R$ 30 mil e deve durar cerca de um mês", emendou Sorattinho. O governo do estado fica encarregado de liberar o dinheiro para a obra. “Nossa Saúde já sofre com o descaso da prefeitura. Não podemos correr o risco de perdermos uma entidade tão importante como o SAMU. Por isso de imediato fui ao local e participei da reunião com o Ministério Público e dei a sugestão que foi aceita, depois de uma breve vistoria da vigilância sanitária municipal. Agora precisamos ficar em cima para que estas obras comecem o quanto antes”, lembrou o vereador Evandro.
Segundo informações e depois de uma matéria publicada em uma emissora de TV em nível estadual, os funcionários do SAMU, inclusive médicos, dormiam em colchonetes velhos que ficavam no chão, pois nem mesmo cama tinha no local. “Não consigo entender como pode a prefeitura não saber do que acontecia. Isso é uma vergonha. Estão matando Tubarão aos poucos”, disse indignado o tubaronense, Caio Salestiano Martins, 58 anos, que estava na frente da sede protestando contra a possível saída da entidade para Araranguá. 
 
Base provisória do Samu será na Policlínica. A sugestão foi feita pelo vereador Evandro Almeida durante reunião para decidir o destino do órgão
 
 
SAMU já ocupava o terceiro prédio em Tubarão em um curto espaço de tempo
Por muito pouco, mas muito pouco mesmo a Saúde de Tubarão que já enfrenta sérios problemas, não fica ainda mais doente. Na manhã de quarta-feira (26), funcionários do SAMU foram flagrados carregando a mudança em um caminhão que tinha destino certo: a cidade de Araranguá.  A viagem só não teve êxito pelo fato de que uma pessoa avisou a rádio Tubá do que estava ocorrendo. Logo cedo, um tubaronense ouviu a emissora e foi até a sede da entidade onde colocou seu carro na porta da garagem o que impedia o caminhão se sair do local. Imediatamente uma aglomeração de tubaronenses se formou no local, que protestaram contra a saída. Logo depois, o local foi tomado por políticos e representantes da cidade, como secretário do Governo Matheus Madeira (PT), para tentar reverter a situação. 
Ainda pela manhã, várias pessoas já comentavam o assunto nas redes sociais. Em uma das postagens, uma tubaronense postou ter dito que o prefeito Olávio Falchetti, estava concedendo entrevista em uma outra emissora, onde teria dito que já sabia da saída do SAMU, mas não podia fazer mais nada. 
O local onde funcionavam os trabalhos foi interditado pela Vigilância Sanitária do município, que alegou inúmeras irregularidades. Sendo assim e depois de terem passados pelo 5º Batalhão da Polícia Militar, sede do Corpo de Bombeiros e agora em um prédio ao lado da SDR, a ordem teria sido deixar a cidade.
Na cidade de Criciúma, onde funciona a central do Samu, o coordenador dos trabalhos, identificado apenas por Vanderlei, se recusava a falar com a imprensa ou qualquer outra pessoa. Isso causou ainda mais revolta.
No começo da tarde, uma reunião com o Ministério Público, vereadores e outras autoridades decidiram pela permanência do Samu, pelo menos por enquanto.
 
Participaram da reunião no MP: O promotor Fábio Alyrio, Dalton Marcon, Estener Soratto Jr, Marco Antônio Santos, Edna Soares, Lucas Zomer Felisbino, Lidiane Schnd, Vanderlei Damin, Márcia Machado e os vereadores Evandro Almeida, Edson Firmino e Joel da Farmácia

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