Presidente da ACIT fala sobre os benefícios em ser associado e não quer a reeleição

26/07/2013 19:18
Associação Empresarial de Tubarão foi criada para representar a classe empresarial, nos setores da indústria, comércio e serviços. A entidade também tem se consolidado no envolvimento com questões da sociedade, que refletem diretamente no desempenho da força econômica do município e da região. Ao longo dos anos, a Associação não só investiu em estrutura física, disponibilizando desde auditório e sala de reuniões em sua sede própria, à cerca de 700 associadas, mas também em serviços que buscam contribuir com o dia-a-dia das empresas, tais como Útil Card, Útil Alimentação, Serasa, Banco de Currículos, Certificado de Origem, Consultorias, Convênios, Capacitação, Missões Empresariais, Núcleos Setoriais, entre outros. Atualmente a entidade é dirigida por Eduardo Silvério Nunes, que também responde ainda pela vice-presidência regional sul da Facisc (Federação das Associações Empresariais) de SC, que abrange de Garopaba a Passo de Torres. Há 58 anos atuando junto a empresários de Tubarão e região, a ACIT trabalha voluntariamente pelo fortalecimento e expansão da classe empresarial e do associativismo, além de estar comprometida com os projetos ligados ao desenvolvimento regional e municipal. O presidente Eduardo Silvério concedeu entrevista para a reportagem do jornal A Crítica, para falar um pouco mais do seu trabalho e da própria instituição.
 
Jornal A Crítica: O que o levou a assumir a ACIT?
Eduardo Nunes: Alguns fatores, sendo um deles a influência que tenho de meu pai, o conselheiro da ACIT, João Eliseu Nunes, que reforçou sempre a importância do associativismo na sociedade. Outro deles foi a participação em entidades como a AJET, e depois na ACIT. Antes de ser presidente fui diretor da ACIT.
 
Jornal A Crítica: Quantos associados à entidade possui?
Eduardo Nunes: Cerca de 700 associados, entre empresas e profissionais liberais.
 
Jornal A Crítica: Qual é a finalidade da ACIT?
Eduardo Nunes: A ACIT busca estimular o associativismo, integrando a classe empresarial, comunidade e instituições, visando o desenvolvimento sócio-econômico do município de Tubarão e região.
 
Jornal A Crítica: Quando foi fundada?
Eduardo Nunes: A ACIT foi fundada em 9 de março de 1952, somando hoje 61 anos.
 
Jornal A Crítica: Quais as vantagens de ser associado?
Eduardo Nunes: Além de contribuir com o fortalecimento da classe, mantendo a entidade para que possa articular esses esforços pela própria sociedade, o associado tem acesso a uma série de produtos e serviços prestados pela Associação, o que chamamos de Soluções Empresariais, que vão desde o uso da estrutura da associação, com auditórios e salas de reuniões, até serviços como o Utilcard, o Serasa, cursos e treinamentos, consultorias, entre outros.
 
Jornal A Crítica: O que os proprietários de empresas ganham sendo sócios?
Eduardo Nunes: A experiência do associativismo nos leva a ampliar nossa visão, indo além das paredes e da rotina da própria empresa. Isso se reflete em benefícios naturais para o negócio daqueles que participam do movimento associativista.
 
Jornal A Crítica: E os funcionários, quais vantagens?
Eduardo Nunes: Alguns benefícios são específicos, como a participação subsidiada em cursos e treinamentos, por exemplo, ou ainda a cessão do Utilcard, que é um cartão que funciona como um vale eletrônico e do Util Alimentação, que atende o Programa de Alimentação do Trabalhador. O colaborador também recebe descontos através de convênios da ACIT com instituições e empresas. No aspecto macro, quando as empresas lutam por melhores condições de vida para toda sociedade, o colaborador é alcançado com certeza, pelos benefícios deste movimento.
 
Jornal A Crítica: Qual é a sua visão do mercado tubaronense?
Eduardo Nunes: Somos um povo de natureza empreendedora que, por estar inserido no Sul, tem arcado com anos de atraso nos investimentos do poder público, na região. Mas, Tubarão é a bola da vez e os olhares estão voltados não só para a cidade, mas para a região. Entendemos que obras como o Aeroporto Regional Sul, a BR101, o porto de Imbituba e a ferrovia Litorânea alavancarão este desenvolvimento.
 
Jornal A Crítica: Segundo foi noticiado na imprensa, Imbituba passaria na frente de Tubarão em desenvolvimento dentro de cinco anos. Isso é verdade?
Eduardo Nunes: Quando falamos em desenvolvimento, falamos da importância de toda a região se desenvolver e isso passa por iniciativas dos municípios e também pela união de forças, entendendo que o Sul é um só, e isso fará e já tem feito toda a diferença.
 
Jornal A Crítica: Qual é a relação da ACIT com o poder executivo?
Eduardo Nunes: Buscamos ter uma relação de parceria não só com o poder executivo, mas com a representatividade política como um todo. É a cooperação e soma de todos os esforços que trarão este desenvolvimento.
 
Jornal A Crítica: Com o poder legislativo?
Eduardo Nunes: Idem resposta questão anterior.
 
Jornal A Crítica: Quanto tempo tem cada mandato?
Eduardo Nunes: Dois anos.
 
Jornal A Crítica: O senhor é candidato a reeleição?
Eduardo Nunes: Não.
 
Jornal A Crítica: Onde é investido o dinheiro arrecado pela entidade?
Eduardo Nunes: As contribuições mensais dos associados bem como o resultado dos produtos e serviços prestados pela ACIT são utilizados pra manter a estrutura da Associação e seu envolvimento.
 
Eduardo Nunes: “Tubarão é a bola da vez”
Ao ser questionado pela reportagem, Eduardo Nunes foi enfático em dizer que não será candidato a reeleição 

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